Raspas e restos de filosofia na BNCC-EM: trampolim para uma ética como experimentação

Ester Maria Dreher Heuser, Adriana Muniz Dias

Resumo


Partindo do arquivo de docência produzido no Projeto “Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida”, o artigo apresenta uma perspectiva ética que se produz como experimentação. Considera o que restou da Filosofia na Base Nacional Comum Curricular, sobretudo de sua dimensão Ética. Como trampolim para criar tal perspectiva, utiliza uma constatação do documento sobre a indeterminação promovida, especialmente, pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, a qual requer uma “nova mentalidade” e uma “ética diferente”; defende que as maneiras de levantar questões próprias à filosofia podem contribuir para uma postura cuidadosa e crítica; sustenta a função transcriadora e autoral da docência; explora a noção sociolinguística de “regras facultativas”, que não opera por normatividade fixada nem erige códigos de conduta, para fazer emergir o que pode ser uma “ética diferente”: que se constitui constantemente na experiência, operando processos de multiplicidade, avaliados conforme critérios que afirmam a vida.


Palavras-chave


BNCC; Ética; Experimentação; Escrileituras

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.53280

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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