Raspas e restos de filosofia na BNCC-EM: trampolim para uma ética como experimentação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.53280

Palavras-chave:

BNCC, Ética, Experimentação, Escrileituras

Resumo

Partindo do arquivo de docência produzido no Projeto “Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida”, o artigo apresenta uma perspectiva ética que se produz como experimentação. Considera o que restou da Filosofia na Base Nacional Comum Curricular, sobretudo de sua dimensão Ética. Como trampolim para criar tal perspectiva, utiliza uma constatação do documento sobre a indeterminação promovida, especialmente, pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, a qual requer uma “nova mentalidade” e uma “ética diferente”; defende que as maneiras de levantar questões próprias à filosofia podem contribuir para uma postura cuidadosa e crítica; sustenta a função transcriadora e autoral da docência; explora a noção sociolinguística de “regras facultativas”, que não opera por normatividade fixada nem erige códigos de conduta, para fazer emergir o que pode ser uma “ética diferente”: que se constitui constantemente na experiência, operando processos de multiplicidade, avaliados conforme critérios que afirmam a vida.

Biografia do Autor

Ester Maria Dreher Heuser, UNIOESTE - Universidade estadual do Oeste do Paraná

Professora Associada no Centro de Ciências Humanas e Sociais, Curso de Filosofia (Graduação, Pós-graduação).

Adriana Muniz Dias, Secretaria Estadual de Educação do Paraná - SEED

Graduada e Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Professora de Filosofia e História da Secretaria Estadual de Educação do Paraná - SEED

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Publicado

14-12-2020

Como Citar

Heuser, E. M. D., & Dias, A. M. (2020). Raspas e restos de filosofia na BNCC-EM: trampolim para uma ética como experimentação. Revista Teias, 21(63), 123–134. https://doi.org/10.12957/teias.2020.53280

Edição

Seção

Docência, currículo, didática, aula: fantástico arquivo político da diferença