Cinema negro na educação antirracista: uma possibilidade de reeducação do olhar
Resumo
Este artigo parte da atual disputa de conceituação daquilo que tem sido chamado “Cinema Negro”. Analisa o “Cinema Novo”, por onde os corpos negros passaram a surgir nas telas do cinema não mais como exceção, mas ainda com graves problemas de representação da subjetividade de pessoas negras e de estereotipia. Nesse caminho, perpassa por uma análise do “Dogma Feijoada”, manifesto marco das grandes inflexões que se deram na produção de cinema no Brasil, quando os produtores de cinema são negros e negras. Argumenta também que as lutas estéticas e políticas do Cinema Negro operam transformações no imaginário social, rompendo com o embranquecimento da linguagem cinematográfica e fomentando novas formas de narrar as experiências dos afro-brasileiros. Para finalizar, inserimos uma breve discussão da Lei 10.639/03 e argumentamos que espaços de formação para além da escola oficial são importantes e necessários na construção de cidadão conscientes de seu papel antirracista.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.50008
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias