PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDUCATIVO NO MUSEU DE ANTROPOLOGIA DO VALE DO PARAÍBA
Resumo
Este artigo está inserido em projeto de pesquisa que estuda o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV) enquanto instituição educativa. Aqui a investigação se volta para as relações entre moradores de Jacareí, SP, um museu localizado neste município e uma escola pública que, durante décadas, ocupou o espaço que hoje sedia a instituição museológica. Bem antes disso, na segunda metade do século XIX, o prédio fora originalmente construído para ser residência de um cafeicultor da região. Considerando suas transformações ao longo do tempo, pensamos o MAV como um lugar de memória, especialmente de memória escolar, uma vez que, por quase um século, de 1886 a 1980, o prédio abrigou a Escola Coronel Carlos Porto. Caminhamos na direção de analisar a dimensão imaterial da cultura material escolar a partir dos objetos preservados e das memórias de antigos alunos, professores e funcionários da escola, produzidas no contato com esse espaço e seus artefatos. Nessa análise, entendemos que o MAV tem sido apropriado pelos moradores da cidade a partir de suas próprias lembranças escolares, a despeito de uma tradição que o ligava à grandeza do café e de seus barões.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2018.33841
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias