Quando Vidas Negras Importam.... De que vale o Currículo?

Autores

  • Denise Taliaferro Baszile Miami-University, OH

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2017.31560

Palavras-chave:

currículo, subjetividades étnicas, micropolítica educacional

Resumo

Questionando o currículo a partir de narrativas em que "vidas negras importam" o ensaio defende que o que sempre minou o projeto de justiça nas Américas e em outros lugares é uma profunda falta de amor pelos Negros. Uma falta tão profunda e persistente que tem o potencial de corromper até mesmo o amor das pessoas Negras pelas pessoas Negras, não simplesmente ao colocar mais valor nas vidas Brancas, mas também ao engolir os lugares e momentos em que os Negros ou qualquer grupo de pessoas marginalizadas poderiam imaginar o contrário. Tal como funciona a (pato)lógica do patriarcado capitalista da supremacia Branca. Distorce o amor. Embora este fato seja bastante evidente nas realidades materiais da morte Negra e do aprisionamento Negro, também é evidente na forma como a escolaridade e como o conhecimento nela funciona através de uma série de currículos - oficiais e não oficiais - de morte Negra, desprezo pelas pessoas Negras e assassinato do espírito Negro.

 

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Como Citar

Baszile, D. T. (2017). Quando Vidas Negras Importam. De que vale o Currículo?. Revista Teias, 18(51), 164–174. https://doi.org/10.12957/teias.2017.31560