(In)visibilidades e poéticas indígenas na escola: atravessamentos imagéticos
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2017.30739Palavras-chave:
Povos Indígenas, Imagens, DiferençaResumo
O artigo envolve-se por três atravessamentos imagéticos que mobilizaram pensamentos sobre a criação de outras visibilidades aos povos indígenas nos currículos escolares. O encontro com um vídeo, com um livro e a realização de uma oficina de criação com palavras e imagens foram três movimentos que um curso sobre temática indígena na escola possibilitou. Como encontrar, como receber e se deixar atravessar por imagens de povos secularmente silenciados? Os indígenas nos oferecem outras palavras, outras imagens, mundos outros, ampliam possíveis e intensificam micropolíticas inventivas. As leituras de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre micropolíticas, de Eduardo Viveiros de Castro sobre o perspectivismo ameríndio e de outros autores nos convidam a deslocar as imagens construídas sobre os indígenas e a criar a partir de suas poéticas e regimes conceituais.
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