ROLAND BARTHES E A AULA COMO FANTASIA IDIORRÍTMICA: PROPOSIÇÕES PARA UM VIVER-JUNTO
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2017.30642Palavras-chave:
Roland Barthes, Aula, Idiorritmia, Viver-juntoResumo
Toma-se a obra de Roland Barthes como matéria de investigação. Nela, a noção de Viver-junto sugere um imaginário de aula enquanto espaço idiorrítmico, uma vida em comum na qual desejo e ritmo individuais encontram seus lugares. Através de proposições sobre preparação, prática e registro da aula, lida-se com noções barthesianas tais como fantasia, corpo e texto. Nesse percurso, discute-se as posições ocupadas por professor, aluno e os modos pelos quais saber e cultura veiculados ao ensino podem construir um espaço propício à produção de diferenças, à quebra da reprodução de papéis e de discursos. Enquanto prática de idiorritmia, o ensino efetiva um modo de estar junto no qual o movimento do sentido se constitui como a simples sugestão de um disparo, uma centelha capaz de acender o desejo.
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