ROLAND BARTHES E A AULA COMO FANTASIA IDIORRÍTMICA: PROPOSIÇÕES PARA UM VIVER-JUNTO
Resumo
Toma-se a obra de Roland Barthes como matéria de investigação. Nela, a noção de Viver-junto sugere um imaginário de aula enquanto espaço idiorrítmico, uma vida em comum na qual desejo e ritmo individuais encontram seus lugares. Através de proposições sobre preparação, prática e registro da aula, lida-se com noções barthesianas tais como fantasia, corpo e texto. Nesse percurso, discute-se as posições ocupadas por professor, aluno e os modos pelos quais saber e cultura veiculados ao ensino podem construir um espaço propício à produção de diferenças, à quebra da reprodução de papéis e de discursos. Enquanto prática de idiorritmia, o ensino efetiva um modo de estar junto no qual o movimento do sentido se constitui como a simples sugestão de um disparo, uma centelha capaz de acender o desejo.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2017.30642
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias