OS SINOS DOBRAM POR NÓS: O MUNDO, O BRASIL E AS NARRATIVAS CURRICULARES DOS ÚLTIMOS TEMPOS
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2016.25864Palavras-chave:
Narrativas curriculares, antagonismos, conservadorismoResumo
Discute-se neste texto – a partir da pergunta alusiva ao romance de Ernest Hemingway Por quem os sinos dobram? –, a emergência de um atual espírito do tempo conservador que sucede tempo de anúncios de inovação e as ressonâncias dessa emergência nas narrativas curriculares. Tendo como recorte temporal o final do século XX com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o início do século XXI com o ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos em 2001, interpreta-se a constituição de narrativas curriculares a partir de díades discursivas como direita-esquerda com inspiração em Norberto Bobbio (1995) e seu rintocchi de morte. Anunciando tensões entre compreensões diferentes de mundo, questões curriculares atuais são discutidas para exemplificar uma identificada volta de ordens discursivas finalistas e totalizantes, em nome de inovações curriculares. Conclui-se que, como sempre, os sinos continuam a dobrar e que é preciso que estejamos alerta aos réquiens que, atualmente, ameaçam a nossa Democracia.
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