REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS DOCENTES NAS CARTAS DE QUEIXAS DA PROVÍNCIA DA PARAÍBA NO IMPÉRIO
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2017.24947Palavras-chave:
Cartas, Professores, JornaisResumo
O trabalho objetiva analisar as representações e práticas docentes nas cartas de queixas publicadas nos jornais da Paraíba no Império. Ao analisar as legislações da instrução pública no Império, este trabalho apresenta os dispositivos de poder indicados pelo Estado para reger e unificar a profissão do professor, traçando as relações e práticas docentes no período em questão. Para análise do estudo foi adotado a perspectiva teórico metodológica de Michel Foucault por meio dos conceitos de poder e resistência, bem como a de Roger Chartier com o conceito de representação. As relações sociais no período do Império paraibano e brasileiro eram regidas pelas formas de poder operadas pelo Estado, por meio de legislações. A instrução pública, mediada pela figura do professor, era organizada pelos regulamentos e legislações, criados no período imperial como forma de unificar o ensino e as práticas docentes e criar indivíduos civis e patriotas. Nesse intento, no Brasil, e mais especificamente na Paraíba, várias foram as legislações criadas para produzir, determinar e forjar discursos em torno do sujeito professor, caracterizando-o, classificando-o, construindo representações, que marcaram a forma de ser e de se pensar professor naquela época. As legislações da época, os livros e os artigos foram utilizados como suporte para compreender o período em questão e o perfil dos professores desse período. Com efeito, este estudo demonstrou que, por meio das cartas de professores publicadas nos jornais, havia um discurso de resistência em confronto com os dispositivos de poder atribuídos a esses sujeitos.
DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2017.24947
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