PINTURA E ALQUIMIA: ATELIÊ E LABORATÓRIO DA EDUCAÇÃO DE SENSIBILIDADE

Rogério de Almeida, Fernando de Carvalho Lopes

Resumo


O artigo disserta sobre os pontos de contato entre as práticas da pintura medieval e da operatória alquímica ou, noutras palavras, trata da relação entre o ateliê do artista e o laboratório alquímico na perspectiva da arte-educação. Para isso, concebe-se a prática da pintura e da alquimia como atividades de exploração e experimentação sensíveis de materialidades plásticas. Essa concepção contribuiu para a explicitação e análise de como pintores e alquimistas se relacionavam com seus ingredientes e operações: por não contarem com conhecimentos cientificamente complexos e sem sofisticados instrumentos de medição, exploraram inúmeras substâncias e realizaram suas obras contando basicamente com seus cincos sentido corpóreos – tato, paladar, olfato, visão e audição. É, pois, essa dimensão corpórea e sensível que garantirá uma longa série de profundos e sutis conhecimentos sobre as substâncias trabalhadas por esses artífices, e que nos permitirá refletir sobre a dimensão da Arte-Educação. Assim, orientados por uma compreensão fenomenológica, indicaremos como as práticas de ateliê e do laboratório alquímico configuram-se como itinerários de formação que possibilitam a realização de uma Educação de Sensibilidade.

Palavras-chave


Pintura; Alquimia; Itinerários de Formação; Educação de Sensibilidade

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2016.24603

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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