DROGAS E MEDICALIZAÇÃO NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE UM DEBATE NECESSÁRIO

Autores

  • Elaine Cristina de Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Rui Massato Harayama Faculdade de Antropologia da UNIVASF
  • Lygia de Sousa Viégas Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2016.24598

Palavras-chave:

Medicalização. Drogas. Escola.

Resumo

O presente artigo tece reflexões sobre o tensionamento entre o combate ao uso de drogas ilícitas na escola e o crescente processo de medicalização da educação. Inicia com uma discussão conceitual em torno da medicalização; em seguida, expõe dados sobre o uso dos psicotrópicos mais comuns no ambiente escolar: o Cloridrato de Metilfenidato (geralmente usado por alunos) e o Clonazepam (consumido de forma mais acentuada por professores). Posto isso, envereda pelo debate sobre o uso de drogas na escola, buscando diálogo com a perspectiva antiproibicionista. Ao final, faz uma breve análise sobre a produção de diagnósticos e rótulos na escola. Espera-se contribuir com o debate sobre a articulação entre drogas e medicalização na escola.

Biografia do Autor

Elaine Cristina de Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia no Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Fonoaudiologia. Membro do Fórum de Medicalização da Educação e da Soceidade. E-mail: elaineoliveira1009@gmail.com.

Rui Massato Harayama, Faculdade de Antropologia da UNIVASF

Professora na Faculdade de Antropologia da UNIVASF. Membro do Fórum de Medicalização da Educação e da Soceidade. E-mail: rui.harayama@gmail.com.

Lygia de Sousa Viégas, Universidade Federal da Bahia

Professora Adjunta na Faculdade de Educação na Universidade Federal da Bahia. Membro do Fórum de Medicalização da Educação e da Soceidade. E-mail: lyosviegas@gmail.com.

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Publicado

24-05-2016

Como Citar

Oliveira, E. C. de, Harayama, R. M., & Viégas, L. de S. (2016). DROGAS E MEDICALIZAÇÃO NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE UM DEBATE NECESSÁRIO. Revista Teias, 17(45), 99–118. https://doi.org/10.12957/teias.2016.24598