“AQUI NÃO É UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA”: ENTRE A DIVERSIDADE E NORMATIVIDADE EM TRATAMENTOS COM USUÁRIOS ABUSIVOS DE DROGAS

Beatriz Brandão, Jonatas Carvalho

Resumo


Num cenário de complexidades, onde emerge uma gama de modos de tratamento para usuários abusivos de drogas, as comunidades terapêuticas vêm crescendo e tendo destaque. Por isso, a necessidade de uma normatização e enquadramento de legitimidade em meio às diversidades crescentes. O artigo objetiva articular as tentativas de regulação das CTs e os diversos meios pelos quais elas tentam se instaurar e se legitimar no espaço institucional, sem que respondam positivamente aos modelos impostos, como o médico-legal. Por meio do entendimento de seu histórico, seu lugar no cenário social e sua influência na formatação de toda uma rede de tratamento se analisará o caso de um centro de recuperação que, ainda que encontre pontos convergentes com a lógica das CTs, tenta se distanciar de sua formalidade, apresentando-se como um modo se operacionalizar formas de subjetivação e produções disciplinares.

Palavras-chave


Comunidade terapêutica; recuperação; tratamento.

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DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2016.24596

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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