“AQUI NÃO É UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA”: ENTRE A DIVERSIDADE E NORMATIVIDADE EM TRATAMENTOS COM USUÁRIOS ABUSIVOS DE DROGAS

Autores

  • Beatriz Brandão Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da PUC-RIO
  • Jonatas Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2016.24596

Palavras-chave:

Comunidade terapêutica, recuperação, tratamento.

Resumo

Num cenário de complexidades, onde emerge uma gama de modos de tratamento para usuários abusivos de drogas, as comunidades terapêuticas vêm crescendo e tendo destaque. Por isso, a necessidade de uma normatização e enquadramento de legitimidade em meio às diversidades crescentes. O artigo objetiva articular as tentativas de regulação das CTs e os diversos meios pelos quais elas tentam se instaurar e se legitimar no espaço institucional, sem que respondam positivamente aos modelos impostos, como o médico-legal. Por meio do entendimento de seu histórico, seu lugar no cenário social e sua influência na formatação de toda uma rede de tratamento se analisará o caso de um centro de recuperação que, ainda que encontre pontos convergentes com a lógica das CTs, tenta se distanciar de sua formalidade, apresentando-se como um modo se operacionalizar formas de subjetivação e produções disciplinares.

Biografia do Autor

Beatriz Brandão, Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da PUC-RIO

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da PUC-RIO. Mestre em Ciências Sociais pelo PPCIS-UERJ. Email: bia.brandao18@hotmail.com.

Jonatas Carvalho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em História pelo PPGH/UERJ – Pesquisador em extensão no país pelo CNPq. Email: histosofia@gmail.com.

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Publicado

24-05-2016

Como Citar

Brandão, B., & Carvalho, J. (2016). “AQUI NÃO É UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA”: ENTRE A DIVERSIDADE E NORMATIVIDADE EM TRATAMENTOS COM USUÁRIOS ABUSIVOS DE DROGAS. Revista Teias, 17(45), 63–82. https://doi.org/10.12957/teias.2016.24596