BEBER CAUIM, REMEMORAR E APRENDER ENTRE OS TUPINAMBÁ DO BRASIL COLONIAL

Autores

  • Maria Betânia Barbosa Albuquerque Universidade do Estado do Pará

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2016.24595

Palavras-chave:

Educação. Memória. Cauim. Tupinambá. Brasil Colônia.

Resumo

O artigo analisa o consumo de uma bebida fermentada embriagante (cauim), usada entre diversos grupos indígenas do Brasil colonial, em particular os Tupinambá. Resulta de uma pesquisa documental baseada nos Relatos de Viajantes (séculos XVI, XVII) e de Cartas de missionários que descreveram sobre a centralidade dessas práticas entre esses grupos. Teoricamente, apoia-se nas reflexões antropológicas de Brandão (2007; 2002) sobre educação, bem como da história cultural, em particular da história da alimentação. Argumento que, para além da perspectiva da negatividade, o uso de determinadas substâncias em sociedades tradicionais é central na formação de subjetividades, na circulação de saberes e construção de identidades possuindo, portanto, conotações espirituais e pedagógicas.

Biografia do Autor

Maria Betânia Barbosa Albuquerque, Universidade do Estado do Pará

Professora Titular da Universidade do Estado do Pará, Centro de Ciências Sociais e Educação, Departamento de Filosofia e Ciências Sociais. E-mail:

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Publicado

24-05-2016

Como Citar

Barbosa Albuquerque, M. B. (2016). BEBER CAUIM, REMEMORAR E APRENDER ENTRE OS TUPINAMBÁ DO BRASIL COLONIAL. Revista Teias, 17(45), 45–61. https://doi.org/10.12957/teias.2016.24595