SOBRE ÁFRICA: QUESTÕES, TRADIÇÕES E UBUNTU Pensando os ritos de iniciação em Moçambique

Joaquim da Costa Chaua

Resumo


Os ritos de iniciação a adulto configuram-se na pesquisa que venho desenvolvendo como espaçostempos educativos. Nesta, baseando-se na diversidade epistemológica do mundo (Santos, 2010), e nas narrativas de/com crianças, jovens e mestres ritualisticos de Nampula e Murrupula-Moçambique sobre os ritos, questina-se a sua importância na formação do “construto coletivo”- ser/tornar-se homem - imanente a sua intenção milenar. Na mesma trilha, este texto visa além de questionar-se do possível lugar desta pesquisa, considerando a liturgia imanente aos descursos de/sobre África quando o seu bojo está nas ditas “tradicções africanas”, celebrar os ritos de iniciação como possibilidade de compreensão de outras referências, outras narrativas tornadas inexistentes. Elege-se o ubuntu como prisma ao celebrar os ritos de iniciação, atentando-se, - no caso escolhido do Nyao-, a todo um processo negocial que confirma a confluência do “tradicional” e do “moderno” no cotidiano e em suas multiplas redes.

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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