SOBRE ÁFRICA: QUESTÕES, TRADIÇÕES E UBUNTU Pensando os ritos de iniciação em Moçambique

Autores

  • Joaquim da Costa Chaua Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Os ritos de iniciação a adulto configuram-se na pesquisa que venho desenvolvendo como espaçostempos educativos. Nesta, baseando-se na diversidade epistemológica do mundo (Santos, 2010), e nas narrativas de/com crianças, jovens e mestres ritualisticos de Nampula e Murrupula-Moçambique sobre os ritos, questina-se a sua importância na formação do “construto coletivo”- ser/tornar-se homem - imanente a sua intenção milenar. Na mesma trilha, este texto visa além de questionar-se do possível lugar desta pesquisa, considerando a liturgia imanente aos descursos de/sobre África quando o seu bojo está nas ditas “tradicções africanas”, celebrar os ritos de iniciação como possibilidade de compreensão de outras referências, outras narrativas tornadas inexistentes. Elege-se o ubuntu como prisma ao celebrar os ritos de iniciação, atentando-se, - no caso escolhido do Nyao-, a todo um processo negocial que confirma a confluência do “tradicional” e do “moderno” no cotidiano e em suas multiplas redes.

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Publicado

24-04-2014

Como Citar

Chaua, J. da C. (2014). SOBRE ÁFRICA: QUESTÕES, TRADIÇÕES E UBUNTU Pensando os ritos de iniciação em Moçambique. Revista Teias, 15(35), 38–53. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24402