SÍSIFO: FETICHE E LINGUAGEM - Pasolini e a Pós-modernidade naturalizada

Nilton Gamba Junior

Resumo


Esse artigo aborda um parte da obra do Semiólogo e Cineasta Pier Paolo Pasolini em diálogo com o conceito de Pós-modernismo em Heartney e Condição Pós-moderna de Lyotard. Destaca-se em sua obra o termo naturalização utilizado pelo autor como uma perda da lucidez e da capacidade crítica diante de uma cultura determinada pelo Capitalimso. Para essa reflexão, o conceito de fetiche emerge como uma explicitação da dimensão metonímica da linguagem e de suas consequências na prática cultural. Para o enfrentamento desse cenário propõem a necessidade da violência crítica; da revelação da fragmentada estrutura histórica e social e da problematização da ingenuidade por trás da ideia de indeterminação ou liberdade. Elabora então, ainda que anterior historicamente, uma recusa a ideia de fluidez e caos típicos de algumas correntes pós-modernas.

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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