SÍSIFO: FETICHE E LINGUAGEM - Pasolini e a Pós-modernidade naturalizada

Autores

  • Nilton Gamba Junior PUC-Rio

Resumo

Esse artigo aborda um parte da obra do Semiólogo e Cineasta Pier Paolo Pasolini em diálogo com o conceito de Pós-modernismo em Heartney e Condição Pós-moderna de Lyotard. Destaca-se em sua obra o termo naturalização utilizado pelo autor como uma perda da lucidez e da capacidade crítica diante de uma cultura determinada pelo Capitalimso. Para essa reflexão, o conceito de fetiche emerge como uma explicitação da dimensão metonímica da linguagem e de suas consequências na prática cultural. Para o enfrentamento desse cenário propõem a necessidade da violência crítica; da revelação da fragmentada estrutura histórica e social e da problematização da ingenuidade por trás da ideia de indeterminação ou liberdade. Elabora então, ainda que anterior historicamente, uma recusa a ideia de fluidez e caos típicos de algumas correntes pós-modernas.

Biografia do Autor

Nilton Gamba Junior, PUC-Rio

Professor do Departamento de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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Publicado

16-04-2013

Como Citar

Junior, N. G. (2013). SÍSIFO: FETICHE E LINGUAGEM - Pasolini e a Pós-modernidade naturalizada. Revista Teias, 14(31), 13 pgs. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24324