Seria possível ensinar as virtudes políticas (Éticas)?

Tarso Mazzotti

Resumo


O dilema ético moderno é posto quando se pretende formar cidadãos autônomos exigindo que respeitem normas heterônimas. Examina-se, aqui, a solução hegeliana mostrando que ela se sustenta na dissociação da noção de Espírito, em que o termo 1 é o Espírito do Povo Oriental, o qual carece das qualidades completas que se encontram no Espírito do Povo Germânico (termo 2), no qual a liberdade é a consciência da necessidade. O artigo sustenta que as justificativas para o ensino da ética em uma sociedade democrática não podem ser nem uma Teologia, como em Hegel, nem argumentos originados das ciências. A incompatibilidade entre a autonomia e heteronomia não se resolve senão quando se a reconhece pela análise retórica das circunstâncias, das decisões e suas prováveis consequências.
Palavras-chave: Formação ética; Análise retórica; Hegel.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

Licença Creative Commons

Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional