PRÁTICAS LEITORAS E ESCRITORAS DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS EM TEMPOS DO DIGITAL

Tania Dauster, Dione Amaral

Resumo


A chamada Revolução Digital vem desenvolvendo novas linguagens, estratégias e possibilidades, transformando radicalmente a história da escrita. É neste contexto que se insere a reflexão que propomos neste trabalho: verificar os usos, representações e práticas da escrita e da leitura, nos suportes digitais e papel (manuscritos e impressos), por parte de professores universitários. Serão abordadas questões como: Quais são as escritas destes professores? Quais os suportes utilizados? Como os professores vêm lidando com estas transformações? O que lêem e escrevem nos distintos suportes? Após análise dos relatos, observamos que a maioria dos entrevistados pratica a escrita à mão com regularidade e também faz uso da escrita digital nas suas atividades diárias como docente. Há, no entanto, diferenças quanto aos usos e funções de ambas as escritas. Notamos que para a comunicação rápida e objetiva, a escrita eletrônica, através dos e-mails, é um recurso amplamente utilizado. Para construções teóricas mais elaboradas, no entanto, como a construção de um artigo, por exemplo, os professores, em sua maioria, disseram utilizar-se de um rascunho prévio feito à mão. Por que isto ocorre? Trabalhamos com a hipótese de que isto se deve tanto à necessidade da aprendizagem de novas técnicas intelectuais para lidar com o novo suporte, quanto ao apego às práticas familiares e agradáveis, já interiorizadas, da escrita feita à mão.

Palavras-chave


Leitura; escrita; suporte digital.

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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) 
DOI: 10.12957/teias

 

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