ESCOLA E POLÍTICA LINGÜÍSTICA EM MOÇAMBIQUE: A CIDADANIA AMEAÇADA

Autores

  • José de Sousa Miguel Lopes Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

cidadania, política lingüística, línguas autóctones

Resumo

Neste texto, procuro analisar o modo como, em Moçambique, as políticas educacionais do pós-independência (1975), em particular no campo lingüístico, pautaram-se por uma fraca vontade de ampliar as oportunidades educacionais, visando à construção da cidadania para todas as crianças moçambicanas. Após a independência, a língua portuguesa foi instituída como oficial e como garantia da unidade nacional, não se atribuindo às línguas autóctones moçambicanas uma função social específica. A marginalização destas línguas contribuiu para o fracasso do rendimento escolar e afetou a preservação de valores culturais da sociedade. O respeito e a promoção das línguas autóctones devem ser reconhecidos, antes de tudo, como poderosos meios de democratização.

Biografia do Autor

José de Sousa Miguel Lopes, Universidade Católica de São Paulo

Doutor em História e Filosofia da Educação; Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Ex-diretor Nacional de Formação de Quadros da Educação [Ministério da Educação de Moçambique]

Publicado

22-08-2007

Como Citar

Lopes, J. de S. M. (2007). ESCOLA E POLÍTICA LINGÜÍSTICA EM MOÇAMBIQUE: A CIDADANIA AMEAÇADA. Revista Teias, 2(3), 10 pgs. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/23874