ESCOLA E POLÍTICA LINGÜÍSTICA EM MOÇAMBIQUE: A CIDADANIA AMEAÇADA
Palavras-chave:
cidadania, política lingüística, línguas autóctonesResumo
Neste texto, procuro analisar o modo como, em Moçambique, as políticas educacionais do pós-independência (1975), em particular no campo lingüístico, pautaram-se por uma fraca vontade de ampliar as oportunidades educacionais, visando à construção da cidadania para todas as crianças moçambicanas. Após a independência, a língua portuguesa foi instituída como oficial e como garantia da unidade nacional, não se atribuindo às línguas autóctones moçambicanas uma função social específica. A marginalização destas línguas contribuiu para o fracasso do rendimento escolar e afetou a preservação de valores culturais da sociedade. O respeito e a promoção das línguas autóctones devem ser reconhecidos, antes de tudo, como poderosos meios de democratização.Downloads
Publicado
22-08-2007
Como Citar
Lopes, J. de S. M. (2007). ESCOLA E POLÍTICA LINGÜÍSTICA EM MOÇAMBIQUE: A CIDADANIA AMEAÇADA. Revista Teias, 2(3), 10 pgs. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/23874
Edição
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Elos
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