Edições anteriores

  • Tema Livre
    n. 29 (2022)

    Esta edição, dentre outros itens, conta com artigos e notas de pesquisa de temática livre, submetidos à Revista em fluxo contínuo, para avaliação por pareceristas qualificados. Esta tem sido a praxe até hoje, embora toda uma discussão sobre “ciência aberta” esteja em curso. Tais artigos versam sobre variados temas e problemas, temporalidades, espacialidades e subjetividades – da história local, à regional e à nacional, no Brasil e em outros países; da biografia de indivíduos à memória coletiva; dos quilombos às livrarias, entre outros aspectos de interesse historiográfico.

  • História Regional: novas perspectivas
    n. 26 (2021)

    A historiografia recente interpreta “região” como um conceito polissêmico, não apenas ligado a recortes espaciais, construídos por entidades político-administrativas, tais como os Estados-nacionais, como também a questões de identidade e de representação. O presente número da revista demonstra que a "História Regional" é um campo de pesquisa em franco desenvolvimento, partindo de problemáticas concernentes às relações entre espaço físico e espaço social, referendando que toda divisão regional parte de uma definição política. Os estudos aqui apresentados ressaltam a importância de estudos sobre o Brasil em suas múltiplas diversidades e abordagens, que vão além das esferas de poder mais tradicionais. A região também é percebida em sentido ampliado, evocando o campo das lutas simbólicas, a partir do qual, portanto, tornar-se-ia possível investigar aspectos relativos aos debates sobre identidade(s) e memória social.

  • Poderes, trajetórias e administração no Império português (séculos XVI-XVIII)
    n. 25 (2020)

    O presente dossiê busca promover a produção científica e o debate sobre as relações de poder, as trajetórias e os conflitos entre os diversos agentes régios no Império português entre os séculos XVI e XVIII. As dinâmicas presentes no âmbito das representações políticas, econômicas e socioculturais das instituições administrativas aparecem em diferentes abordagens, perspectivas e sobre objetos diversos. Assim, é possível, reunindo tantas possibilidades de análise, compreender mais e melhor quais os dispositivos que tornavam factível o exercício do mando no campo de aplicação do poder dos agentes metropolitanos e locais na época moderno.

  • A cidade e suas imagens
    n. 24 (2020)

    A definição de “cidade” e “imagem” não é tarefa epistemológica simples e o cruzamento das apreensões já propostas pode levar a um labirinto tão desafiador quanto atraente. São duas coordenadas complexas, cujas relações desenham planos intrincados, exigindo uma abordagem multidisciplinar. Frequentemente, e desde há muito tempo, as urbes vêm sendo tematizadas por diferentes imagens dos registros cartográficos às mídias digitais, passando pelas artes plásticas, fotografia, cinema, TV, vídeo, grafite e pichação – produzindo representações que alargaram as possibilidades de interpretação e produção de sentidos sobre as cidades, vistas em perspectiva histórica. Desse modo, as cidades em ampliação e transformação foram largamente fixadas em imagens cada vez mais várias e complexas, um processo que não ficou de fora do conjunto de interesses dos historiadores. Assim, o encontro entre o urbano e o imagético por meio da análise de uma variedade de cidades, reais e imaginárias, e de imagens dos mais diferentes suportes, está presente nos 18 artigos e na entrevista que compõem a presente edição da Revista Maracanan.

  • História das Propriedades e Direitos de Acesso
    n. 23 (2020)

    O presente dossiê tem como propósito recuperar um conjunto de questões voltadas para uma temática tão antiga quanto atual. Tomando como fio condutor a história das propriedades e o direito de acesso, pretende-se contemplar uma variedade de trabalhos com recortes regionais e temporais distintos, apresentando perspectivas e análises com ênfase para os séculos XVII-XIX. Desta feita, reúnem-se estudos que pretendem iluminar debates e reflexões acerca da propriedade de forma plural, expressando assim a multiplicidade do campo, sem jamais pretender esgotar as possibilidades de analises.

  • As vidas abertas da América Latina: escritas (auto)biográficas
    n. 22 (2019)

    Em uma época marcada pelo retorno ao sujeito, não resulta de coincidência que nas últimas décadas as explorações em torno do "eu" tenham se multiplicado e diversificado, assim como as expressões de tipo (auto)biográfico. Considerando um amplo leque de manifestações, o dossiê em tela busca apresentar alguns exemplos e possibilidades, a partir de uma perspectiva multidisciplinar e que abarque distintas realidades latino-americanas. Convidamos à leitura pesquisadores principalmente da área de história, literatura e ciências sociais, estendendo nosso convite ao público de outras áres e leigo, interessado nos artigos aqui publicados. 

    Esta edição comemorativa marca os 20 anos da Revista Maracanan (1999-2019) e vai dedicada in memorian à professora Marilene Rosa Nogueira pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

  • Trabalhadores livres e escravizados no Mundo Atlântico
    n. 21 (2019)

    Os estudos sobre os mundos do trabalho, produzidos no Brasil, têm passado por significativas transformações nos últimos anos. Uma das mais significativas diz respeito às investigações incluírem, a partir principalmente dos anos 2000, os escravizados como parte fundamental da história do trabalho brasileira. Nesse sentido, as pesquisas ressaltaram a importância de questionar a formação da classe trabalhadora no nosso país como sendo composta unicamente por operários livres, homens, brancos, em sua maioria de origem europeia e apontam à necessidade de também serem analisadas as relações entre trabalhadores livres e escravizados, bem como as formas de organização e manifestação destes.
  • Nobrezas e Hierarquias sociais, séculos XV-XIX
    n. 19 (2018)

    O presente dossiê foi concebido com o intuito de reunir estudos sobre o papel da nobreza e das hierarquias sociais de maneira mais ampla. Congrega, portanto, textos que versam sobre as formas como essas hierarquias e o próprio conceito de nobreza eram pensados entre os séculos XV e XIX, bem como análises sobre as estratégias, redes e trajetórias de grupos ou indivíduos na mesma temporalidade.

  • Fontes e Métodos na escrita da História: novas perspectivas de abordagens
    n. 17 (2017)

    Hoje existem inúmeras possibilidades sobre a forma como a fonte pode ser investigada, tratada, ou, como diria Bloch, interrogada. Análise dos discursos, história oral, história comparada, história dos conceitos, história serial e história quantitativa são apenas algumas delas. Métodos e formas que nos abrem um enorme leque de alternativas para o fazer histórico. O presente dossiê tem como propósito contar um pouco dessa história, reunindo de forma plural uma variedade de fontes e métodos utilizados pelos autores para a elaboração de seus artigos.

  • A Cultura Escrita em Perspectiva
    n. 16 (2017)

    Reunimos neste dossiê artigos que versem sobre a cultura escrita nas suas mais diversificadas manifestações. Os trabalhos em temporalidades e contextos distintos atendem para as diferentes manifestações da cultura escrita, seja focando em manuscritos (panfletos, cartas, diários) ou impressos (periódicos, livros, memórias) e etc. O objetivo é agregar pesquisas concluídas e em desenvolvimento nos programas de pós-graduação, com atenção para as correlações entre a cultura escrita, a política, a cultura e a economia, sob diferentes enfoques teóricos e metodológicos.
  • Dossiê História Colonia. O Setecentos luso e hispânico nas Américas: perspectivas e aproximações.

    O Setecentos luso e hispânico nas Américas: perspectivas e aproximações.
    n. 15 (2016)

    Nas últimas três décadas, aproximadamente, o volume da produção historiográfica sobre a expansão ibérica e a formação de impérios ultramarinos expressa o interesse renovado de pesquisadores brasileiros e estrangeiros pela colonização portuguesa e hispânica nas Américas. Temas como definição de políticas coloniais pelas Coroas ibéricas, administração, trajetórias governativas, formas de representação dos poderes locais, fronteiras, fomento econômico, mantêm aceso o debate acadêmico. Para o dossiê a ser publicado neste número, estão reunidos colaborações que individualizem, comparem ou estabeleçam pontos de contato entre as experiências de colonização lusa e hispânica nas Américas, no século XVIII.
  • 20 anos do PPGH-UERJ
    n. 12 (2015)

    A epígrafe anuncia uma provocação: não existe uma história definitiva, pois esta sempre será escrita sob o signo da mudança. Esse sentido ilumina o número especial da Revista Maracanan 20 anos de PPGH.
  • Livros, Leitura, Poder e Cultura
    v. 10 n. 10 (2014)

    Há alguns anos, debruçar-se sobre a história do livro e da leitura representa mais do que um simples inventário do que se lia ou do que se produzia em dada sociedade em  certo momento histórico.  Os estudos produzidos pela historiografia francesa, como pela anglo-saxã e a ibérica abriram inúmeras vias de pesquisa, possibilitando que a análise dos impressos e da leitura signifique, sobretudo, um meio de buscar opções diversificadas da pesquisa histórica para abordar práticas culturais e políticas.
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