Binômio mãe-filho sustentado na Teoria do apego: significados e percepções sobre centro de educação infantil

Autores

  • Simone Roecker
  • Sonia Silva Marcon
  • Maria das Neves Decesaro
  • Maria Angélica Pagliarini Waidman

Palavras-chave:

Educação infantil, afeto, relações mãe-filho, enfermagem materno-infantil

Resumo

O estudo objetivou apreender o significado do centro de educação infantil (CEI) para mães que tinham filhos ingressantes nestas instituições e analisar a percepção delas quanto aos cuidados prestados a seus filhos. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem quantiqualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada, em junho de 2009, junto a 12 mães residentes no município de Maringá/PR, tendo como referencial a Teoria do Apego de Bowlby e os dados submetidos à análise de conteúdo temática. Percebe-se que a decisão ou necessidade em deixar a criança em CEI traz consequências positivas, como realização profissional e/ou melhor remuneração da mãe e maior socialização da criança, mas o cuidado ao filho por terceiros ainda é percebido com restrições. Conclui-se que os profissionais envolvidos no processo de cuidado em CEI precisam estar habilitados para apoiar e ajudar o binômio mãe-filho na adaptação, visando reduzir os receios e os sentimentos negativos nesse momento.

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Publicado

28.09.2012

Como Citar

Roecker, S., Marcon, S. S., Decesaro, M. das N., & Waidman, M. A. P. (2012). Binômio mãe-filho sustentado na Teoria do apego: significados e percepções sobre centro de educação infantil. Revista Enfermagem UERJ, 20(1), 27–32. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/3971

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa