Concepções de enfermeiras sobre o prolongamento artificial da vida [Nurses’ view on artificial extension of life]

Autores

  • Carina Marinho Picanço
  • Dora Sadigursky

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2014.15527

Palavras-chave:

Cuidados paliativos, unidades de terapia intensiva, obstinação terapêutica, enfermagem [Palliative care, intensive care units, therapeutic obstinacy, nursing] [Cuidados paliativos, unidades de cuidados intensivos, obstinación terapéutica, enfermeira]

Resumo

Os pacientes fora de possibilidade de cura continuam sendo alvos da obstinação terapêutica nas unidades de terapia intensiva (UTI). Esta pesquisa descritiva teve como objetivo analisar as concepções das enfermeiras sobre o cuidado aos pa­cientes em prolongamento artificial da vida em UTI. Foi desenvolvido em 2009, na UTI de um hospital público, na cidade de Salvador, Bahia. Foram entrevistadas 17 enfermeiras e os dados tratados conforme a análise de conteúdo temática de Bardin. Como resultado obteve-se a categoria principal: Percebendo a obstinação terapêutica. E as subcategorias: Acreditando no limite da vida; Sofrendo com o prolongamento artificial da vida. Conclui-se que as enfermeiras acreditam que deve existir limitação nas condutas terapêuticas e consideram o prolongamento artificial da vida fonte geradora de sofrimento para o paciente.

 

ABSTRACT

Patients with no chance of cure in intensive care unit (ICU) are still targets of therapeutic obstinacy. This descrip­tive study aimed at analyzing views of female nurses on the care of ICU patients by means of artificial prolongation of life. It was carried out in the ICU of a large public hospital in the city of Salvador, Bahia, Brazil, in 2009. Seventeen (17) nurses were interviewed and data were treated on the basis of Bardin’s thematic content analysis. The main outstanding category was Acknowledging therapeutic obstinacy; with the outstanding subcategories Acknowledging limits to life; Suffering from artificial prolongation of life. Conclusions show nurses believe there should be limits to therapeutic approaches and they consider artificial prolongation of life to be a source for patient’s suffering.


RESUMEN

Los pacientes sin posibilidad de cura siguen siendo víctimas de la obstinación terapéutica en las unidades de cuidados intensivos (UCI). Este estudio descriptivo tuvo como objetivo analizar las concepciones de las enfermeras sobre el cuidado a los pacientes en prolongación artificial de la vida en UCI. Fue desarrollado en 2009, en la UCI de un hospital público, en la ciudad de Salvador, Bahia-Brasil. Se entrevistaron 17 enfermeras y los datos procesados de acuerdo con el análisis de contenido temático de Bardin. Como resultado se obtuvo la categoría principal: percibiendo la obstinación terapéutica. Y las subcategorías: Creyendo en el límite de la vida; Sufriendo con la prolongación artificial de la vida. En conclusión, las enfermeras creen que debe haber limitaciones en los enfoques terapéuticos y quea si la prolongación artificial de la vida es una fuente de sufrimiento para el paciente.

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2014.15527

Publicado

11.03.2015

Como Citar

Picanço, C. M., & Sadigursky, D. (2015). Concepções de enfermeiras sobre o prolongamento artificial da vida [Nurses’ view on artificial extension of life]. Revista Enfermagem UERJ, 22(5), 668–673. https://doi.org/10.12957/reuerj.2014.15527

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa