JOGOS DE NUTRIÇÃO E A INVENTIVIDADE DAS CRIANÇASPRATICANTES

Maria da Glória Pinheiro Rezende, Eliane de Abreu Soares, Inês Barbosa de Oliveira

Resumo


Neste artigo temos como objetivo desinvisibilizar as “artes de fazer” das criançaspraticantes em uma experiênciaprática do cotidiano da oficina “Corpo, Cor e Sabor”, no Núcleo de Arte Leblon da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Essa oficina tem como proposta desinvisibilizar os currículos pensadospraticados, bem como as redes de saberes, fazeres, valores e crenças em alimentação, nutrição e saúde das criançaspraticantes do terceiro ano do ensino fundamental. Neste percurso metodológico, somos agenciados pelo pensamento de Paulo Freire, Certeau, Nilda Alves, Carlo Ginzburg, Inês Barbosa de Oliveira e Boaventura de Sousa Santos. Burlar as regras e inventar maneiras outras de jogar os jogos educativos são astúcias das crianças que não se reconhecem nas estratégias educacionais prescritivas e normativas. As criançaspraticantes, ao subverterem e ressignificarem os artefatos oficiais, produziram os currículos pensadospraticados nos cotidianos das escolas. Esperamos que, ao desinvisibilizarmos esses fazeressaberes, possamos instigar o exercício da ecologia de saberes na elaboração desses instrumentos e nas práticas educativas dentrofora das escolas.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28674

 


Palavras-chave


Alimentação. Crianças. Currículos.

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DOI: https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28674

e-ISSN: 2238-913X


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