JOGOS DE NUTRIÇÃO E A INVENTIVIDADE DAS CRIANÇASPRATICANTES
Resumo
Neste artigo temos como objetivo desinvisibilizar as “artes de fazer” das criançaspraticantes em uma experiênciaprática do cotidiano da oficina “Corpo, Cor e Sabor”, no Núcleo de Arte Leblon da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Essa oficina tem como proposta desinvisibilizar os currículos pensadospraticados, bem como as redes de saberes, fazeres, valores e crenças em alimentação, nutrição e saúde das criançaspraticantes do terceiro ano do ensino fundamental. Neste percurso metodológico, somos agenciados pelo pensamento de Paulo Freire, Certeau, Nilda Alves, Carlo Ginzburg, Inês Barbosa de Oliveira e Boaventura de Sousa Santos. Burlar as regras e inventar maneiras outras de jogar os jogos educativos são astúcias das crianças que não se reconhecem nas estratégias educacionais prescritivas e normativas. As criançaspraticantes, ao subverterem e ressignificarem os artefatos oficiais, produziram os currículos pensadospraticados nos cotidianos das escolas. Esperamos que, ao desinvisibilizarmos esses fazeressaberes, possamos instigar o exercício da ecologia de saberes na elaboração desses instrumentos e nas práticas educativas dentrofora das escolas.
DOI: 10.12957/demetra.2017.28674
Palavras-chave
DOI: https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28674
e-ISSN: 2238-913X
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