ASSOCIAÇÃO ENTRE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL COM OS COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA E ÍNDICE DE QUALIDADE DA DIETA EM ADULTOS COM EXCESSO DE PESO
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2016.15564Palavras-chave:
Índice de qualidade da dieta, Síndrome metabólica, Parâmetros antropométricos e bioquímicosResumo
Introdução: O excesso de adiposidade, especialmente na região abdominal, associa-se a fatores de risco cardiovasculares como dislipidemia, diabetes mellitus e hipertensão arterial, e o padrão alimentar modula estas doenças crônicas. Objetivo: Avaliar a associação entre medidas antropométricas e de composição corporal com os componentes da síndrome metabólica (SM) e índice de qualidade da dieta (IQD) em indivíduos com excesso de peso. Métodos: Estudo transversal, realizado com indivíduos atendidos no Centro de Saúde da UFOP. Após a entrevista inicial, realizou-se avaliação antropométrica e foram solicitados exames bioquímicos. O consumo alimentar foi avaliado por instrumentos dietéticos, utilizados para calcular o IQD. As análises estatísticas foram realizadas no programa PASW 18.0. Foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov (para avaliar a normalidade dos dados) e a correlação de Pearson. Resultados: A prevalência de SM foi de 15,7%. Houve associação entre o IQD com a concentração de colesterol total (r=0,320; p=0,041), e associação inversa entre os níveis séricos de HDL-c com o índice de massa corporal (r=-0,434; p=0,002). A média de consumo dos componentes do IQD encontrou-se dentro das recomendações das Dietary Reference Intakes, exceto para o sódio, que estava acima, e o cálcio, que estava abaixo dos valores recomendados. Não houve diferença nos itens do IQD entre os indivíduos com presença e ausência de síndrome metabólica (p>0,05). Conclusão: Os resultados evidenciam acúmulo de gordura corporal, alteração dos parâmetros antropométricos e bioquímicos, ingestão inadequada de cálcio e de sódio, demonstrando a importância de um acompanhamento nutricional, prevenindo o surgimento de novas morbidades.
DOI: 10.12957/demetra.2016.15564
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