Fatores associados à autolesão não suicida de estudantes dos cursos da área da saúde em uma universidade brasileira
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2025.87907Palavras-chave:
Estudantes, Educação Superior, Ideação Suicida, Autolesão não Suicida]Resumo
Objetivo: investigar a associação da autolesão não suicida a fatores socioeconômicos, demográficos e comportamentais entre estudantes universitários dos cursos da área da saúde. Método: investigação quantitativa, transversal, com 251 alunos de uma instituição federal de ensino superior no sudeste brasileiro. Dados coletados entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, por meio de questionário eletrônico. Resultados: a prevalência da autolesão não suicida foi de 44,22%. Estudantes homossexuais possuem maior vulnerabilidade para a autolesão não suicida. Apresentar ideação suicida e sintomas depressivos aumenta duas vezes as chances para o ato autolesivo. Ter histórico de tentativa de suicídio na família/amigos aumentou as chances para a autolesão não suicida. Conclusão: identificou-se que estudantes LGBT+ dos cursos da área da saúde apresentando ideação suicida e sintomas depressivos aumentou a vulnerabilidade para autolesão não suicida. Gênero feminino, cores da pele preta, parda e amarela, e período inicial do curso não foram associados à autolesão não suicida.
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