Facilidades e dificuldades autorreferidas por trabalhadores de enfermagem para retorno ao trabalho após o diagnóstico de câncer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.74337

Palavras-chave:

Saúde Ocupacional, Enfermagem do Trabalho, Retorno ao Trabalho, Sobreviventes de Câncer.

Resumo

Objetivo: analisar fatores facilitadores e dificultadores autorreferidos por trabalhadores da saúde para o retorno ao trabalho após o diagnóstico de câncer. Método: estudo descritivo transversal realizado com trabalhadores de enfermagem submetidos a tratamento de câncer, de dois hospitais públicos entre março e dezembro de 2019. Coletara-se dados sociodemográficos, do Índice para Capacidade de Trabalho e do Functional Assessment of Cancer Illness Therapy – General, analisados por estatística descritiva. Protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: entre os participantes, 81,9% eram do sexo feminino e 54,6% técnicos de enfermagem. A dor foi o principal dificultador (81,9%) e, para todos, o apoio de chefes e colegas de trabalho o principal facilitador. Identificou-se excelente capacidade para o trabalho em 45,5% e qualidade de vida média de 56. Conclusão: para o retorno ao trabalho ser possível, é necessário oferecer suporte ao trabalhador, tanto em função dos efeitos do tratamento do câncer quanto da necessidade de apoio.

Biografia do Autor

Ana Paula Rocha Ildefonso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Elaine Cristina Lopes da Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Mariana da Costa Daniel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.

Raquel Veiga Baptista, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Residente do Programa de Especialização em Enfermagem em Clínica Cirúrgica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil

Raquel Silva Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira Graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil

Renata Flavia Abreu da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfemeira. Doutora. Professora Associada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Pós-Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Braisl.

Magda Guimarães de Araujo Faria, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil

Cristiane Helena Gallasch, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil.

Publicado

14.12.2023

Como Citar

Ildefonso, A. P. R., Rocha, E. C. L. da, Daniel, M. da C., Baptista, R. V., Gomes, R. S., Silva, R. F. A. da, … Gallasch, C. H. (2023). Facilidades e dificuldades autorreferidas por trabalhadores de enfermagem para retorno ao trabalho após o diagnóstico de câncer. Revista Enfermagem UERJ, 31(1), e74337. https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.74337

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa