Dando voz aos homens: repercussões do viver com incontinência urinária e a prática sexual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.70817

Palavras-chave:

Saúde do Homem, Incontinência Urinária, Enfermagem, Modelos de enfermagem, Sexualidade.

Resumo

Objetivo: compreender as repercussões da incontinência urinária na prática sexual de homens. Método: estudo descritivo, qualitativo, apoiado na teoria de Dorothea Orem, realizado em uma clínica de atenção especializada à população com incontinência urinária do Rio de Janeiro, em 2020, com 18 homens maiores de 18 anos, com esse diagnóstico médico, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para coleta dos dados, aplicou-se a entrevista semiestruturada, transcrita e submetida à análise de conteúdo. Resultados: a incontinência urinária acarreta, aos indivíduos, medo da rejeição e sentimentos de baixa autoeficácia, pois acreditam que não satisfazem seus parceiros sexuais, o que compromete os relacionamentos afetivosexuais. Bem como, interfere no desenvolvimento das atividades cotidianas ocasionando o afastamento das redes de apoio, além do sentimento de frustração e impotência, que comprometem a qualidade de vida dos homens. Conclusão: a incontinência urinária acarreta isolamento social, constrangimento, vergonha, baixa autoestima e insatisfação sexual dos homens acometidos.

Biografia do Autor

Julia Sousa Martins de Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Universidade Veiga de Almeida (UVA, 2015). Especialista em Enfermagem em Clínica Cirúrgica, na modalidade Residência, e em Estomaterapia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 2018). Mestre em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 2021). Enfermeira plantonista do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE – UERJ).

Elizabeth Rose Costa Martins, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 1978). Mestre em Enfermagem pela Escola Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO, 1995). Doutora em Enfermagem pela Escola Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2006). Professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Atua na graduação e coordena a área de Fundamentos de Enfermagem da UERJ.

Thelma Spindola, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira Graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 1980). Mestre em Enfermagem pela Escola Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO, 1992). Doutora em Enfermagem pela Escola Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2002). Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, 2003). Professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua na graduação e pós-graduação.

Fernanda Soares Pessanha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada e licenciada pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2013). Especialista em Saúde da Família (UNASUS/UERJ - 2015), em Controle de Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (UFF - 2016), em Enfermagem em Estomaterapia (UERJ - 2019) e em Docência do Ensino Superior (UCAM - 2019). Mestre e Doutora em Ciências do Cuidado em Saúde pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2015 e 2019). Professora Adjunta no Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ - RJ, Brasil) e como Professora no Curso Técnico em Enfermagem na Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC - RJ, Brasil).

Raphaela Nunes Alves, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO, 2007). Mestre e Doutora em Psicanálise, Saúde e Sociedade pela Universidade Veiga de Almeida (UVA, 2013 e 2017). Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Veiga de Almeida (UVA, 2012). Professora Adjunta do Departamento de Fundamentos de Enfermagem (DFEN) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), atuando na graduação e na pós-graduação. Professora da Universidade Veiga de Almeida (UVA).

Elisa da Conceição Silva Barros, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Acadêmica de enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bolsista de iniciação científica da UERJ. Bolsista voluntária do Projeto de Extensão “Cuidando da saúde do homem na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos”.

Publicado

14.06.2023

Como Citar

1.
Almeida JSM de, Martins ERC, Spindola T, Pessanha FS, Alves RN, Barros E da CS. Dando voz aos homens: repercussões do viver com incontinência urinária e a prática sexual. Rev. enferm. UERJ [Internet]. 14º de junho de 2023 [citado 10º de dezembro de 2024];31(1):e70817. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/70817

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

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