Representação social da doença renal crônica e implicações para a percepção da qualidade de vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2024.86341

Palavras-chave:

Insuficiência Renal Crônica, Qualidade de Vida, Representação Social

Resumo

Objetivo: analisar a representação social da doença renal crônica entre pacientes que vivem com a doença e as implicações para a qualidade de vida. Método: estudo do tipo descritivo, qualitativo, norteado pela Teoria das Representações Sociais, realizado na unidade de nefrologia de um hospital universitário localizado no município do Rio de Janeiro, de março a maio de 2024, por meio de formulário de caracterização e entrevista semiestruturada. Tratamento dos dados desenvolvido por meio de planilha eletrônica com a análise das entrevistas pela técnica de análise de conteúdo do tipo lexical e uso do Iramuteq®. Resultados: participaram 20 pacientes em tratamentos de hemodiálise e conservador, que destacaram implicações para o cotidiano e qualidade de vida, e os apoios como suportes do enfrentamento do diagnóstico à escolha do tratamento. Considerações finais: evidenciou-se não apenas do processo manifestado desde o diagnóstico de uma doença crônica sem cura, mas também o desgaste do tratamento e os impactos da cronicidade da doença.

Biografia do Autor

Thaís de Medeiros Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Sergio Corrêa Marques, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Conflito de interesses: Editor Associado da Revista Enfermagem UERJ, sem participação no fluxo de avaliação desta submissão.

Felipe Kaezer dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Conflito de interesses: Editor Associado da Revista Enfermagem UERJ, sem participação no fluxo de avaliação desta submissão.

 

Luiz Carlos Moraes França, Centro Universitário Anhanguera de Niterói

Professor Adjunto do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Anhanguera de Niterói. Niterói, RJ. Brasil.

Thelma Spindola, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Titular do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Conflito de interesses: Editora Científica da Revista Enfermagem UERJ, sem participação no fluxo de avaliação desta submissão.

Virginia Paiva Figueiredo Nogueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora. Pós-doutoramento em curso pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Denize Cristina de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Conflito de interesses: Membro do Conselho Editorial da Revista Enfermagem UERJ, sem participação no fluxo de avaliação desta submissão.

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Publicado

19.12.2024

Como Citar

1.
Oliveira T de M, Marques SC, Santos FK dos, França LCM, Spindola T, Nogueira VPF, et al. Representação social da doença renal crônica e implicações para a percepção da qualidade de vida. Rev. enferm. UERJ [Internet]. 19º de dezembro de 2024 [citado 15º de março de 2025];32(1):e86341. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/86341

Edição

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