Presenteísmo e sua influência sobre a capacidade para o trabalho em profissionais de saúde [Presenteeism and its influence on health personnel’s capacity for work] [El presentismo y su influencia en la capacidad para el trabajo en profesionales de la salud]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2022.68234Palavras-chave:
Saúde do trabalhador, Pessoal de saúde, Avaliação da Capacidade de Trabalho, Condições de Trabalho, Presenteísmo.Resumo
Objetivo: identificar a prevalência de presenteísmo em profissionais de saúde e analisar a influência de variáveis sociodemográficas e ocupacionais sobre esse fenômeno, bem como sua influência sobre o índice de capacidade para o trabalho. Método: estudo observacional, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 299 profissionais de saúde de um hospital público de ensino. Utilizou-se os instrumentos: Índice de Capacidade para o Trabalho e a Escala de Presenteísmo de Stanford. Aplicaram-se testes de Regressão linear múltipla e de regressão logística. Resultados: a análise de regressão logística revelou que as mulheres tiveram chance 1,88 vezes maior (1,06-3,32 e p=0,03) de apresentar presenteísmo. A regressão linear múltipla mostrou influência dos seguintes preditores na capacidade para o trabalho: presenteísmo (β=-0,35, p<0,001), sexo (β=-0,28, p<0,001) e categoria profissional (β=-0,12, p=0,03). Conclusão: o presenteísmo prevaleceu entre os profissionais de saúde e exerceu influência na sua capacidade para o trabalho.
ABSTRACT
Objective: to identify the prevalence of presenteeism among health personnel and to examine the influence of sociodemographic and occupational variables on this phenomenon, as well as its influence on the work ability index. Method: this quantitative, observational, cross-sectional study was conducted with 299 health personnel from a public teaching hospital. The Work Ability Index and the Stanford Presenteeism Scale were used. Multiple linear regression and logistic regression tests were applied. Results: logistic regression analysis revealed that women were 1.88 times more likely (1.06-3.32 and p=0.03) to display presenteeism. Multiple linear regression showed following predictors influenced work ability: presenteeism (β = ‑0.35, p<0.001), gender (β=‑0.28, p<0.001) and professional category (β=‑0.12, p=0.03). Conclusion: presenteeism was prevalent among health personnel and influenced their ability to work.
RESUMEN
Objetivo: identificar la prevalencia del presentismo entre profesionales de la salud y analizar la influencia de variables sociodemográficas y ocupacionales sobre este fenómeno, así como su influencia en el índice de capacidad para el trabajo. Método: estudio observacional transversal con enfoque cuantitativo, realizado con 299 profesionales de la salud de un hospital público de enseñanza. Se utilizaron los siguientes instrumentos: Índice de Capacidad para el Trabajo y la Escala de Presentismo de Stanford. Se aplicaron pruebas de regresión lineal múltiple y regresión logística. Resultados: El análisis de regresión logística reveló que las mujeres tenían 1,88 veces más probabilidades (1,06-3,32 y p=0,03) de presentismo. La regresión lineal múltiple mostró la influencia de los siguientes predictores sobre la capacidad laboral: presentismo (β=-0.35, p<0.001), género (β=-0.28, p<0.001) y categoría profesional (β=-0,12, p=0.03). Conclusión: el presentismo prevaleció entre los profesionales de la salud e influyó en su capacidad de trabajo.
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