Ações de prevenção e enfrentamento das IST/AIDS vivenciadas por mulheres encarceradas [Actions to prevent and cope with the STI/AIDS experienced by women in prison] [Acciones de prevención y enfrentamiento a las IST/SIDA vivenciadas por mujeres encarceladas]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.40203Palavras-chave:
Saúde da mulher, prisões, doença sexualmente transmissível, prevenção de doençasResumo
Objetivo: analisar ações de prevenção e enfrentamento das IST/AIDS em mulheres encarceradas, considerando as dimensões de vulnerabilidade. Método: pesquisa qualitativa com aporte teórico-metodológico da Narrativa de Vida de Bertaux. Teve como cenário de estudo o Conjunto Penal de Jequié-BA. Os dados foram coletados através da entrevista aberta com 15 mulheres encarceradas. Estudo aprovado POR Comitê de Ética em Pesquisa. Dados tratados por meio da análise temática de Bertaux. Resultados: a utilização de preservativo, seguindo critérios pessoais e culturais, e acesso aos serviços de saúde e insumos proporcionados pelo presídio constituem ações preventivas que as mulheres não teriam fora dele. Contudo, práticas sexuais desprotegidas prevalecem sobre a decisão em utilizar medidas protetivas, pois é fortemente determinada pela cultura e hábitos pregressos, bem como pela dinâmica do presídio. Conclusão: as ações de prevenção podem reduzir a vulnerabilidade das mulheres encarceradas, porém medidas individuais e institucionais voltadas para estas práticas preventivas efetivas permanecem como desafio dentro do sistema prisional.
ABSTRACT
Objective: to examine STI/AIDS prevention and coping measures for women in prison, considering the dimensions of vulnerability. Method: this qualitative study drew theoretically and methodologically on Bertaux’s Life Narrative. The study setting was the penal facility at Jequié, Bahia. Data were collected through an open interviews of 15 women inmates. The study was approved by the research ethics committee. Data were analyzed by Bertaux thematic analysis. Results: condom use, on personal and cultural criteria, and access to health services and materials provided by the prison are preventive measures that women would not have on the outside. Nonetheless, unprotected sex practices prevail over the decision to use protective measures, which is strongly determined by culture and past habits, as well as by the dynamics of the prison. Conclusion: preventive measures can reduce vulnerability of women in prison, but individual and institutional measures directed to these effective preventive practices remain a challenge within the prison system.
RESUMEN
Objetivo: analizar acciones de prevención y enfrentamiento de las IST/SIDA en mujeres encarceladas, considerando las dimensiones de vulnerabilidad. Método: investigación cualitativa con aporte teórico-metodológicamente de las Narrativa de Vida de Bertaux. El escenario de estudio fue el Conjunto Penal de Jequié-BA. Los datos han sido recolectados a través de la entrevista abierta con 15 mujeres encarceladas. Estudio aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Los datos han sido tratados por el análisis temático de Bertaux. Resultados: la utilización del preservativo, siguiendo criterios personales y culturales, y el acceso a los servicios de salud e insumos proporcionados por la prisión, constituyen acciones preventivas que las mujeres no tendrían fuera de ella. Sin embargo, las prácticas sexuales desprotegidas prevalecen por encima de la decisión de utilizar medidas protectoras, pues son fuertemente determinadas por la cultura y los hábitos pasados, así como por la dinámica de la cárcel. Conclusión: las acciones de prevención pueden reducir la vulnerabilidad de las mujeres encarceladas, pero medidas individuales e institucionales volcadas a estas prácticas preventivas efectivas permanecen como desafío dentro del sistema penitenciario.
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