Custos da adesão ao tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida: estudo transversal [Costs of adherence to Acquired Immunodeficiency Syndrome treatment: cross-sectional study]
Palavras-chave:
Custos, síndrome de imunodeficiência adquirida, adesão à medicação, adesão ao tratamento [Costs, acquired immunodeficiency syndrome, adherence to medication, adherence to treatment]Resumo
Objetivou-se valorar os custos diretos da adesão do portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ao tratamento em nível ambulatorial na perspectiva do Sistema Único de Saúde e analisar as categorias de custo relacionadas à adesão ao tratamento à luz da Política Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Estudo transversal, realizado em unidade pública de saúde do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados em agosto de 2011, em 100 prontuários, e analisados por estatística descritiva. Os custos diretos, que somaram R$170.989,06, foram divididos em três categorias: medicação, honorários dos profissionais e exames realizados, cujos custos totais absorveram 63,0%, 31,3% e 5,7% do total, respectivamente. Deve-se ampliar a discussão sobre a distribuição de medicamentos, dos benefícios disponibilizados e do fortalecimento da adesão como proposta de redução de custos diretos. Conclui-se que a política de atenção aos portadores do HIV necessita avaliar a introdução de novas tecnologias e dos recursos disponibilizados.
ABSTRACT
This cross-sectional study aimed to assess the direct costs of adherence by individuals with the human immunodeficiency virus to treatment on an outpatient basis in Brazil’s Unified Health System (SUS) and to analyze the cost categories of treatment adherence in the light of the National Policy on Sexually Transmitted Diseases. Data were collected in August 2011 from 100 records at a public health facility in Rio de Janeiro, and analyzed using descriptive statistics. The direct costs, totaling R$170,989.06, were divided into three categories – drugs, and professional fees and examinations – accounting, respectively, for 63.0%, 31.3% and 5.7% of the total. There should be wider discussion of drug distribution, the benefits available, and strengthening adherence as proposals for reducing direct costs. It follows that policy on HIV care needs to evaluate the introduction of new technologies and the resources available.
RESUMEN
Este estudio tuvo como objetivo evaluar los costos directos de la pertenencia de individuos con el tratamiento del Virus de Inmunodeficiencia Humana (VIH) en ambulatorio en el Sistema Único de Salud y analizar las categorías de costos relacionados con adhesión al tratamiento a la luz de la política Nacional de Enfermedades de Transmisión Sexual. Estudio transversal realizado en una unidad de salud pública en Río de Janeiro-Brasil, en agosto de 2011 en 100 registros, y se analizaron mediante estadística descriptiva. Costos directos, que totalizaron R$ 170,989.06, se dividieron en tres categorías: medicación, honorarios de los profesionales y exámenes realizados, cuyos costos totales absorberon 63,0%, 31,3% y 5,7%, respectivamente. Hay que ampliar el debate sobre la distribución de drogas, benefícios disponibles, y fortalecimiento de la adhesión como propuesta de reducción de los costos directos. Se concluye que la política de la atención para el VIH necesita evaluar la introducción de nuevas tecnologías y de los recursos disponibles.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Enfermagem UERJ, os autores declaram que o trabalho é de sua exclusiva autoria e assumem, portanto, total responsabilidade pelo seu conteúdo.
Os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY), aceitando assim os termos e condições desta licença (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en), que permite que o material criado pelo autor pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros. O trabalho original deve ser citado e apresentar um link para o artigo disponível no site da revista em que foi publicado.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Enfermagem UERJ pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista Enfermagem UERJ, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma Licença Creative Commons CC BY, a qual permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista
Os autores concedem à Revista Enfermagem UERJ o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas:
- Vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico;
- Distribuir partes e/ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas;
- Gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença Creative Commons Atribuição (CC BY).