SOWING AGROECOLOGY AND HARVESTING HEALTHY DIETARY PRACTICES: A LOOK AT THE FAXINALENSES
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.6647Keywords:
Faxinal, Segurança Alimentar e Nutricional, AgroecologiaAbstract
The environmental, economic, and social sustainability of themost dominant food system is raising questions. In this process,agroecology has been an important strategy for the constructionof the Food and Nutritional Sovereignty and Security,especiallyamong populations and traditional communities, where foodproduction and consumption practices differ. The study wasintended to contribute with the discussion on thedietarypracticesof the faxinal people and their relationship withlocal sustainability. Through a qualitative methodology, 11semi-structured interviews were conducted in three differentsouth-central faxinal communities in the state of Paraná. Theanalyses showed thatfaxinal people, known to be traditional,may be considered solid examples of how food production andconsumption can be managed differently, based on the principlesof agroecology. And, as so many other actors, faxinalenses takeon the most relevant role in the construction of a different foodsystem, which is more sustainable and sovereign.
DOI 10.12957/demetra.2014.6647
Downloads
References
Henning LFC. Agroecologia nos faxinais: saber tradicional e saber científico associados no desenvolvimento de redes de abastecimento alimentar. In: 20o EVINCI; 01-05 out. 2012; Curitiba, Brasil. Curitiba: UFPR; 2012.
Azevedo E, Rigon SA. Sistema alimentar com base no conceito de sustentabilidade. In: Taddei JA, Lang RMF, Longo-Silva G, Toloni MHA. Nutrição em saúde pública. Rio de Janeiro: Rubio; 2011. p. 543-60.
Brasil. Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União. 8 fev. 2007.
Silva MO. Saindo da invisibilidade: a política nacional de povos e comunidades tradicionais. Revista Inclusão Social 2007; 2(2):7-9.
Fórum Mundial sobre Soberanía Alimentaria. Por el derecho de los pueblos a producir, a alimentarse y a ejercer su soberanía alimentaria. Declaración final. Havana, Cuba; 03-07 set. 2001.
La Vía Campesina. Las luchas Del campesinado en el mundo. 2009. [acesso em 8 nov. 2011]. Disponible en: http://viacampesina.org/sp/
Maluf RS, Menezes F, Valente FL. Contribuição ao tema da segurança alimentar no Brasil. Revista Cadernos Debate. 1996; 4:66-88.
Siliprandi E. Desafios para a extensão rural: o social na transição agroecológica. Agroecol. Desenvolv. Rur. Sustent. 2002; 3(3):38-48.
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Construção do Sistema e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: experiência brasileira. Brasília: Consea; 2009.
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Por um desenvolvimento sustentável com soberania e segurança alimentar e nutricional. Relatório da III Conferência Nacional de SAN. Fortaleza: Consea; 2007.
Brasil. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, 18 set. 2006.
Bezerra I. Nesta terra, em se plantando tudo dá?. Política de soberania e segurança alimentar e nutricional o meio rural paranaense, o caso do PAA. [tese]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2010.
Paraná. Política e Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná. Curitiba; 2009.
Editorial. La necesidad de un cambio en el modelo agrícola. Revista Soberanía Alimentaria Biodiversidade y Culturas. Out. 2010; (3):2-3.
Löwen Sahr CL, Cunha LAG. O significado social e ecológico dos Faxinais: reflexões acerca de uma política agrária sustentável para a região da mata com araucária no Paraná. Revista Emancipação. 2005; 5(1):89-104.
Campos C, Campos R. Soberania alimentar como alternativa ao agronegócio no Brasil. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales [Internet]. 2007; 11(245). Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24568.htm
Chang MY. Sistema Faxinal: uma forma de organização camponesa em desagregação no Centro-Sul do Paraná. Londrina: IAPAR; 1988.
Gubert Filho FA. O faxinal: estudo preliminar. Curitiba: ITCF; 1987; 2(2):32-40.
Tavares LA. Campesinato e os faxinais do Paraná: terras de uso comum. [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2009.
Paraná. Decreto nº 3.446, de 14 agosto de 1997. Cria as Áreas Especiais de Uso Regulamentado (ARESUR) no Estado do Paraná e da outras providências. Diário Oficial. 14 ago, 1997.
Bertussi ML. Faxinais: Um olhar sobre a territorialidade, reciprocidade e identidade étnica. In: Almeida AWB, Souza RM, organizadores. Terras de faxinais. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas; 2009. p. 150-166.
Souza RM. Da invisibilidade para a existência coletiva: Redefinindo fronteiras étnicas e territoriais mediados pela construção da identidade coletiva de Povos Faxinalenses. In: Anais do II Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia. 25-27 abr. 2007; Florianópolis; Brasil. Florianópolis: UFSC; 2007.
Shiraishi Neto J. O direito dos povos dos faxinais: as interpretações e as interpretações jurídicas. In: Almeida AWB, Souza RM, organizadores. Terras de faxinais. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas; 2009. p. 17-28.
Paraná. Lei Estadual nº 15.673, de 13 nov. 2007. Dispõe que o Estado do Paraná reconhece os Faxinais e sua territorialidade. Diário Oficial. 13 nov. 2007.
Souza RM. Mapeamento social dos faxinais no Pará. In: Almeida AWB, Souza RM, organizadores. Terras de faxinais. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas; 2009. p. 29-88.
Minayo MCS. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Minayo MCS, Deslandes SF, Gomes R. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes; 2004.
Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman; 2005.
Triviños ANB. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas; 2008.
Gil A. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas; 1999.
Laville C, Dionne J. A construção do saber. Belo Horizonte: UFMG; 1999. 340 p.
Manzini EJ. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista semi-estruturada. In: Marquezine MC, Almeida MA, Omote S, organizadores. Colóquios sobre pesquisa em educação especial. Londrina: Eduel; 2003. p. 11-25.
Cruz Netto O. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: Minayo MCS, et al. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes; 2004.
Meira AMK, Vandressen JC, Souza RM. Mapeamento situacional dos faxinais do Paraná. In: Almeida AWB, Souza RM, organizadores. Terras de faxinais. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas; 2009. p. 113-131.
Ell E, Brandenburg A, Silva DO. Disponibilidade alimentar e concepções alimentares de agricultores ecológicos. In: Brandenburg A, Ferreira ADD. Agricultores ecológicos e o meio ambiente rural: visões interdisciplinares. São Paulo: Annablume; 2012.
Londres F. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. Rio de Janeiro: AS-PTA; 2011.
Darolt MR. Agricultura orgânica: inventando o futuro. Londrina: IAPAR; 2002.
Rigon SAA. Alimentação como forma de mediação da relação sociedade natureza: um estudo de caso sobre a agricultura ecológica e o autoconsumo em Turvo. [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2005.
Brandão CR. Plantar, colher, comer: um estudo de caso sobre o campesinato goiano. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1981.
Gazolla M, Schneider S. A produção da autonomia: os “papéis” do autoconsumo na reprodução social dos agricultores familiares. Revista Estudos Sociedade e Agricultura. 2007; 15(1):89-122.
Grisa C. Para além da alimentação: papéis e significados da produção para autoconsumo na agricultura familiar. Revista Extensão Rural. 2007; XIV:5-35.
Ramos MO. A “comida da roça” ontem e hoje: um estudo etnográfico dos saberes e práticas alimentares de agricultores de Maquiné. [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2007.
Menasche R, organizadora. Agricultura familiar à mesa: saberes e práticas da alimentação no Vale do Taquari. Porto Alegre: UFRGS; 2007.
Cambuy AOS. Sistema alimentar dos quilombolas de João Surá: como se mantém e se modificam padrões alimentares. In: Anais da IX Reunião de Antropologia do Mercosul; 10-13 jul. 2011, Curitiba, Brasil. Curitiba: UFPR; 2011.
Petersen P. Agroecologia e a superação do paradigma da modernização. In: Niederle PA, Almeida L, Vezzani FM, organizadores. Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. 2. ed. Curitiba: Kairós; 2013. p. 69-103.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
STATEMENT OF AUTHORSHIP RESPONSIBILITY
Title of the manuscript:
________________________________________________________
1. Statement of responsability
I certify that I have participated in the work above specified and take public responsibility for its content.
I certify that the manuscript represents an original work and that none of the material in the manuscript has been previously published, is included in another manuscript, or is currently under consideration for publication elsewhere, whether in printed form or in electronic media, except that described in the attachment.
In case of acceptance of this text by Demetra: Alimentação, Nutrição & Saude, I declare to be in accordance with the policy of public access and copyright adopted by Demetra, which provides as follows: (a) the authors retain the copyright and grant to the Journal the right of first publication, the work being simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal; (b) authors are authorized to enter additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal; and (c) authors are permitted and encouraged to post and distribute their work online (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this may lead to productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work.
2. Conflict of Interest Statement
I certify that there is no conflict of interest in connection with the submitted article.
Date, signature and full address of all authors.