IMAGEM CORPORAL NO CÁRCERE: PERCEPÇÕES DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2018.33309Palabras clave:
Prisões. Saúde da mulher. Imagem corporal. Estado Nutricional.Resumen
Objetivo: avaliar a percepção da imagem corporal em mulheres privadas de liberdade em regime fechado em relação ao corpo atual, corpo antes do encarceramento e corpo ideal. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido com 149 reclusas em regime fechado em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A imagem corporal foi avaliada a partir de uma escala de figuras de silhuetas validada para brasileiros, contendo 15 figuras e seus respectivos valores de índice de massa corporal. Cada participante apontou qual figura refletia seu corpo atual (no momento da entrevista), seu corpo antes da reclusão e o corpo que gostaria de ter. As análises referentes ao conceito de corpo ideal e à percepção de mudança no corpo após a reclusão foram realizadas por meio do teste qui-quadrado, considerando-se o p-valor <0,05 para significância estatística. Resultados e discussão: Metade das reclusas percebeu-se como obesa (50,3%) ou sobrepeso (26,8%). Em relação ao corpo desejado, 83,8% almejam estar acima do peso, e 40% das mulheres obesas desejam manter o tamanho do corpo ou ainda aumentá-lo. Desse modo, evidenciou-se que a imagem corporal e do referencial de corpo ideal no ambiente do cárcere é muito complexa, indo para além de um corpo belo e esguio tradicionalmente desejado pela maior parte das mulheres. Conclusão: A elevada proporção de mulheres privadas de liberdade com excesso de peso e que anseia por corpos ainda mais robustos aponta para a necessidade de intensificação nas ações de saúde, aprofundamento das investigações no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, bem como da qualificação dos profissionais de saúde para atuação nesses espaços.
DOI: 10.12957/demetra.2018.33309
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