A MERCANTILIZAÇÃO DA SEGURANÇA GERA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ESFERA DE DESIGUALDADE? Por que alguns cidadãos não podem consumir a segurança?

Autori

  • Caio Crivelenti Raffaini Castro
  • João Vitor Flavio de Oliveira Nogueira
  • Maria Laura Campos Lopes

Abstract

A pesquisa tem como foco a problematização da sacralidade da mercadoria imposta pela hegemonia neoliberal e sua consequência para o acesso ao direito constitucional à segurança. Com base no estudo do fenômeno da mercantilização da segurança, busca-se descobrir por que a transformação desta garantia fundamental em uma mercadoria ocorre e, paralelamente, impede que determinadas classes possam “comprá-la”. Diante disso, dois cenários são analisados: a ascensão de uma “democracia” de consumidores e a construção de uma “arquitetura do medo”, arraigada na criação da opinião pública pela mídia. Por fim, conclui-se que a mercantilização da segurança gera uma nova esfera da desigualdade que exclui um direito, agora, preso nos muros dos condomínios.

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Come citare

CASTRO, Caio Crivelenti Raffaini; NOGUEIRA, João Vitor Flavio de Oliveira; LOPES, Maria Laura Campos. A MERCANTILIZAÇÃO DA SEGURANÇA GERA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ESFERA DE DESIGUALDADE? Por que alguns cidadãos não podem consumir a segurança?. Contexto Jurídico, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 128–137, 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/contexto/article/view/76292. Acesso em: 2 mag. 2025.