kant’s common human understanding in the community of philosophical inquiry

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2025.88799

Palavras-chave:

comunidade de investigação filosófica, immanuel kant, entendimento humano comum, fpc

Resumo

Este artigo examina a relação entre as máximas do entendimento humano comum de Immanuel Kant e a Comunidade de Investigação Filosófica (CPI). As três máximas kantianas — pensar por si mesmo, considerar o ponto de vista dos outros e manter a coerência lógica — são essenciais para o raciocínio filosófico e a educação. A metodologia da CPI, desenvolvida por Matthew Lipman e Ann Margaret Sharp, incentiva o pensamento crítico, criativo e colaborativo entre as crianças. O estudo analisa como a CPI se alinha aos princípios kantianos ao promover a autonomia intelectual, a tomada de perspectiva e o raciocínio sistemático na educação. Inspirado no pragmatismo de John Dewey e nas ideias de Walter Benjamin sobre a imaginação infantil, o artigo destaca como a CPI equilibra pensamento independente e diálogo coletivo para desenvolver a reflexão crítica e a consciência ética. Além disso, o artigo argumenta que a CPI pode ser um modelo pedagógico eficaz para enfrentar desafios contemporâneos, como desinformação, polarização política e falta de engajamento cívico. Através de discussões abertas, os alunos aprendem a avaliar criticamente informações, questionar suposições e desenvolver responsabilidade social. Ao aplicar os princípios da CPI, os educadores podem criar ambientes de aprendizagem inclusivos que promovam a investigação filosófica, a integridade intelectual e a participação democrática. Esta síntese sugere que os princípios kantianos, quando aplicados por meio da CPI, podem fortalecer a educação moderna, formando indivíduos racionais e cidadãos responsáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

mohammad reza vaez shahrestani, Researcher in Philosophy at University of Bonn

Director of Yara: The Iranian Center for the Advancement of Philosophy for Children and Youth (ICAPCY) and a researcher in philosophy at the University of Bonn, Germany. He holds a Ph.D. in the Philosophy of Science and serves as a visiting professor at universities in Iran.

Referências

Cam, P. (2011). Pragmatism and the community of inquiry. childhood & philosophy, 7(13), 103–119.

Fisherman, D. (2011). Thinking as two - philosophy, critical thinking, and community of inquiry. childhood & philosophy, 6(12), 211–227.

Gregory, M. R. (2007). A framework for facilitating classroom dialogue. Teaching Philosophy, 30(1), 59–84.

Hartnack, J. (1967). Kant’s theory of knowledge: an introduction to the Critique of Pure Reason. Hackett Publishing Company.

Kant, I. (1998). Critique of pure reason (2nd ed., P. Guyer & A. W. Wood, Trans.). Cambridge University Press.

Kant, I. (1987). Critique of judgement (W. S. Pluhar, Trans.). Hackett Publishing Company.

Kennedy, D. (2011). Thinking for oneself and with others. In: Philosophical dialogue with children: essays on theory and practice. The Mellen Press.

Lipman, M. (2003). Thinking in education (2nd ed). Cambridge University Press.

Nascimento, A. M. (2022). Walter Benjamin: “infância, uma experiência devastadora”. childhood & philosophy, 18, 1–24.

Sharp, A. M. (1987). What is a ‘community of inquiry’? Analytic Teaching, 8(1), 13–18.

Université de Montréal. (n.d.). Community of Philosophical Inquiry. Institut Philosophie Citoyenneté Jeunesse (IPCJ). Retrieved May 22, 2025, from https://ipcj.umontreal.ca/english/about/pedagogical-approaches/community-of-philosophical-inquiry/

Publicado

2025-05-27

Como Citar

VAEZ SHAHRESTANI, Mohammad reza. kant’s common human understanding in the community of philosophical inquiry. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 21, p. 01–18, 2025. DOI: 10.12957/childphilo.2025.88799. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/88799. Acesso em: 13 jul. 2025.

Edição

Seção

dossier: “philosophy with children across boundaries”