sobre a relevância da neurociência cognitiva para a comunidade de investigação
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2019.37513Palavras-chave:
comunidade de investigação, psicologia cognitiva, razão e emoçãoResumo
A comunidade de investigação é mais freqüentemente vista como um procedimento dialógico para o desenvolvimento cooperativo de abordagens razoáveis de conhecimento e significado. Isso reflete um profundo compromisso com o raciocínio normativamente fundamentado que é difundido em uma ampla gama de abordagens para o pensamento e o argumento críticos, em que a teoria subjacente do raciocínio segue a lógica, formal ou informal. O compromisso com o raciocínio normativo é profundamente histórico, refletindo a distinção fundamental entre razão e emoção. Apesar das raízes profundas da distinção e de sua canonização no pensamento educacional atual, a neurociência cognitiva contemporânea apresenta um desafio fundamental à viabilidade da distinção e, portanto, a qualquer esforço que considere a educação como um juízo razoável baseada na remediação da cognição isolada das suas raízes nas emoções. A neurociência cognitiva analisa as conexões profundas entre emoção e memória, recuperação da informação e resistência à refutação. Isso está de acordo com estudos anteriores em psicologia experimental, que mostraram resistência à mudança de crenças em face de evidências, incluindo evidências baseadas em experiências pessoais. Este artigo examinará a pesquisa recente, incluindo especulações de modelagem neurológica que mostra a profundidade da conexão entre emoções, memória e raciocínio. Ele vai trazer implicações para o pensamento dialógico dentro de uma comunidade de investigação, incluindo a autoreflexão sistemática como um aspecto essencial do pensamento crítico.Referências
Amodio, D.M., & Devine, P.G. (2006). Stereotyping and evaluation in implicit race bias: Evidence for independent constructs and unique effects on behavior. Journal of Personality and Social Psychology, 91, 652-661. doi:10.1037/0022-3514.91.4.65233
Blair, I.V., Ma, J.E., & Lenton, A.P. (2001). Imagining stereotypes away: The moderation of implicit stereotypes through mental imagery. Journal of Personality and Social Psychology, 81, 828-841.
Bloom, B. S., Engelhart, M. D., Furst, E. J. Hill, W., Krathwahl, D. (1956). Taxonomy of educational objectives: The classification of educational goals. New York: David McKay Company.
Bremer, Manuel (2005). An introduction to paraconsistent logics. Frankfurt: Peter Lang.
Chalmers, D. (1996). The conscious mind. New York: Oxford University Press.
Chomsky, N. (1957). Syntactic structures. The Hague: Mouton.
Damasio, A. (1995). Descartes’ error: emotion, reason and the human brain. New York: Harper.
Damasio, A. (2012). Self comes to mind: Constructing the conscious brain. Random House, LLC.
Dunham, Y., Baron, A.S., & Banaji, M.R. (2008). The development of implicit intergroup cognition. Trends in Cognitive Sciences, 12, 248-253. doi:10.1016/j.tics.208.04.006
Dovidio, J.F., & Gaertner, S.L. (2005). Color blind or just plain blind? The pernicious nature of contemporary racism. The Nonprofit Quarterly, 12, 40-46.
Eiser, J. R. (1987). Attitudinal Judgment. New York: Springer-Verlag.
Evans, J. (2008). Dual-processing accounts of reasoning, judgment, and social cognition. Annual Review of Psychology, 59, 255-278.
Gardner, H. (1987). The mind’s new science. New York: Basic Books.
Greenwald, A.G. & Krieger, L.H. (2006). Implicit bias: Scientific foundations. California Law Review. 94, 945-967.
Gutsell, J.N. & Inzlicht, M. (2010). Empathy constrained: Prejudice predicts reduced mental simulation of actions during observation of outgroups. Journal of Experimental Social Psychology. 46, 841-845.
Hamilton. D. J. (ed.). (1981). Cognitive Processes in Stereotyping and Intergroup Behavior. Hillsdale, NJ: Erlbaum.
Iacoboni, M., Molnar-Szakacs, I., Gallese, V., Buccino, G., Mazziotta, J.C., & Rizzolatti, G. (2005). Grasping the intentions of others with one’s own mirror neuron system. PLoS Biology, 3, (3): e79.
Jacoby, L. L., Kelley, C. M., Brown, J., & Jaseschko, J. (1989). Becoming famous overnight: Limits on the ability to avoid unconscious influences of the past. Journal of Personality and Social Psychology, 326-338.
Kahneman, D. Slavic, P. and Tversky, A. (1982). Judgments under uncertainty:heuristics and biases. New York: Cambridge UP.
Lebrecht, S., Pierce, L.J., Tarr, M.J., & Tanaka, J.W. (2009). Perceptual other-race training reduces implicit racial bias. PLoS ONE, 4, 1-7.
Lewandowsky, S., Seifert, C., Schwarz, N., & Cook, J. (2012). Misinformation and its correction: Continued influence and successful debiasing. Psychological Science in the Public Interest, 13(3), 106-131.
Lipman, M. (1974). Harry Stottlemeier’s discovery, Upper Montclair, NJ: IAPC.
Lipman, M. (1991). Thinking in education. Cambridge: Cambridge University Press.
Nisbett and Ross, 1980. Human inference. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Paul, R. (1990). Critical Thinking. Rohnert Park, CA: CCTMC.
Ramsey, K., & Frankish, W. M. (2012). The Cambridge handbook of cognitive science. Cambridge: Cambridge University Press.
Reznitskaya, A and Gregory, M (2013): Student thought and classroom language: Examining the mechanisms of change in dialogic teaching. Educational Psychologist, 48:2, 114-133
Rudman, L.A. (2004). Sources of implicit attitudes. Current Directions in Psychological Science. 13, 79-82.
Scerri, E. R. (2007). The Periodic table: Its story and its significance. New York: Oxford University Press.
Sharp, A. (2007). Education of the emotions in the classroom community of inquiry. Gifted Education International, 22(2-3), 248-257.
Siegel, H. (1987). Relativism refuted. Dordrecht: Reidel.
Siegel, H. (1988). Educating reason. New York: Routledge.
Thagard, P., & Aubie, B. (2008). Emotional consciousness: A neural model of how cognitive appraisal and somatic perception interact to produce qualitative experience. Consciousness and Cognition, 17(3), 811-834.
Walton, D. (1992). Slippery slope arguments. Oxford: Clarendon Press.
Walton, D. (1996). Argumentation schemes for presumptive reasoning. Mahwah, NJ: Erlbaum.
Wason, P. and Johnson-Laird, P. (1972). The psychology of reasoning: Cambridge, MA: Harvard UP.
Weinstein, M. (1994). The psycho-logic of race prejudice. Analytic Teaching, 14:2.
Weinstein, M. (2002). Exemplifying an internal realist theory of truth.
Philosophica, 69:2002(1), 11-40.
Weinstein, M. (2011). Arguing towards truth: The case of the periodic table. Argumentation, 25(2), 185-197.
Weinstein, M. (2013). Logic, truth and inquiry. London: College Publications
Weinstein, M. (2015). Cognitive science and the model of emerging truth. In Garssen, B. Godden, D., Mitchell, G. & Snoeck Henkemans, A. (eds). Proceedings of the 8th International ISSA Conference, ISSA, 2015.
