infancialização, ubuntu e teko porã: elementos gerais para educação e ética afroperspectivistas

Autores

  • renato noguera Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • marcos barreto

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.36200

Palavras-chave:

Ubuntu, Teko Porã, Infancialização.

Resumo

Este artigo propõe uma outra abordagem sobre a infância e as dinâmicas das ações do cotidiano escolar. Partindo do princípio que a infância é um conceito polissêmico, convidamos à reflexão conceitual da infantilização como possibilidade de rompimento com as práticas atuais de experimentação da realidade, partindo de encaminhamentos filosóficos africanos e indígenas. O estabelecimento do diálogo com a filosofia Ubuntu e Teko Porã tem como objetivo trazer ao âmbito educacional as relações de construção do indivíduo na coletividade, reconhecendo e respeitando a diversidade numa visão planificada, onde os seres vivos vivem numa relação de interdependência. Tais conceitos abandonam a perspectiva colonizadora de que somos preparados para dominar, enfatizando que seres humanos, animais não-humanos e os meio ambiente não estão à disposição e devemos tratar os seres vivos sem utilitarismo, mas como parte de nós.

Biografia do Autor

renato noguera, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor do Departamento de Educação e Sociedade, e, do

Programa de Pós-Graduação em Filosofia

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Publicado

2018-09-13

Como Citar

noguera, renato, & barreto, marcos. (2018). infancialização, ubuntu e teko porã: elementos gerais para educação e ética afroperspectivistas. Childhood & Philosophy, 14(31), 625–644. https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.36200

Edição

Seção

dossiê