da investigação filosófica à investigação matemática na sala de aula

Autores

  • nadia stoyanova kennedy SUNY Stony Brook University

Resumo

Esse artigo discute algumas das maiores similaridades e diferenças entre a comunidade de investigação filosófica (CPI) e a comunidade de investigação matemática (CMI), e oferece alguns exemplos da implementação da CMI no contexto do ensino da matemática em sala de aula. Três modelos da CMI são sugeridos. O primeiro modelo facilita a investigação em problemas matemáticos- ou seja, oferece um meio para “fazer e falar matemática”. Neste caso, a CMI é primariamente uma avenida para resolução do problema – definindo os problemas, interpretando-os, trabalhando com diferentes métodos para solucioná-los, refletindo nos métodos alternativos sugeridos, verificando soluções e desenhando conclusões. O segundo modo nos conduz a “falar sobre matemática” através da investigação colaborativa dentro dos conceitos matemáticos, tais como axiomas, teoremas, algoritmos, infinitude, e a apresentação das questões filosóficas que diz respeito à matemática como um sistema – estruturas particulares e regras e a relação destas com a experiência humana. O terceiro modo faz uso da CMI para uma meta-investigação na nossa experiência coletiva em “fazer e falar matemática” e “falar sobre matemática”, e pode ser caracterizado como “falar sobre fazer matemática” Palavras-chave: educação matemática; comunidade de investigação matemática; ensino e aprendizagem da matemática.

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Publicado

2010-04-28

Como Citar

kennedy, nadia stoyanova. (2010). da investigação filosófica à investigação matemática na sala de aula. Childhood & Philosophy, 3(6), pp. 289–311. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20522

Edição

Seção

artigos