de chrónos a aión - ¿dónde viven los tiempos de la infancia?
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56866Palabras clave:
tiempos de niñez, niños, enseñanza infantil, filosofía de la educación, pedagogía de la infancia.Resumen
El presente artículo hace una reflexión sobre los tiempos de niñez desde las palabras chrónos, kairós y aión, que los griegos utilizan para conceptualizar tempo, en diálogo con distintos autores, como Kohan (2007, 2009, 2018), Pohlmann (2005), Skliar (2018), Kohan y Fernandes (2020). En el ámbito pedagógico, presentamos como la Pedagogía de la Infancia se ha centrado en la importancia del tempo para la experiencia, el protagonismo y los procesos de creación infantil, con aportes de Hoyuelos (2020), Parrini (2016), Aguilera et al. (2020), Barbosa (2013), Oliveira-Formosinho y Araújo (2013), Oliveira-Formosinho (2018), Pinazza y Gobbi (2014). Reflexionamos sobre qué tiempos son posibles cuando pensamos en los niños y en sus infancias. ¿Sería un tiempo continuo y cronológico, un tiempo de oportunidad del instante y/o intenso, aiónico? ¿Sería posible abrir espacio en la escuela para otras temporalidades cuándo esta se presenta inmersa en un tiempo cronológico, marcado por la organización de los tiempos pedagógicos que estructuran las rutinas en la Enseñanza Infantil? Al fin de cuentas, ¿dónde viven los tiempos de la niñez? Así que, por medio de investigación bibliográfica, hicimos una relación entre tiempo, Filosofía y Educación infantil, con el objetivo de procurar una comprensión sobre los tiempos de la niñez y otras posibilidades de relación entre el niño y la temporalidad en el contexto escolar. De ese modo, fue posible concluir que el tiempo del niño es el tiempo aiónico de la experiencia. Es a través de la experimentación con los juegos, con el movimiento y con las expresiones de sus múltiples lenguajes que es posible habitar los tiempos de niñez. Quien sabe esa sea la ruta de fuga para que los niños no vengan a sucumbir, como nosotros adultos, al tiempo chrónos de la existencia.
Descargas
Citas
Aguilera, Maria Isabel Cabanellas et al. Ritmos infantis: tecidos de uma paisagem interior. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020.
Barbosa, Maria Carmen Silveira. Conclusões: as certezas da dúvida. In: BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006. cap. 13, p. 201-206.
Barbosa, Maria Carmen Silveira. Tempo e cotidiano: tempos para viver a infância. Leitura: Teoria & Prática, Campinas, v. 31, n. 61, p. 213-222, nov. 2013. Disponível em: https://ltp.emnuvens.com.br/ltp/article/view/185/122. Acesso em: 9 out. 2020.
Barbosa, Maria Carmen Silveira; Richter, Sandra Regina Simonis. Mia Couto e a educação de crianças pequenas: alteridade, arte e infância. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 9, n. 2, p. 485-518, 2015. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/1120. Acesso em: 8 fev. 2021.
Barros, Manoel. Poesias completas. São Paulo: Leya, 2010.
Cabanellas, Isabel; Eslava, Juan José. A escola: desenvolvimento dos tempos da infância. In: Aguilera, Maria Isabel Cabanellas et al. Ritmos infantis: tecidos de uma paisagem interior. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. p. 53-77.
Fochi, Paulo Sergio. A documentação pedagógica como estratégia para a construção do conhecimento praxiológico: o caso do Observatório da Cultura Infantil – OBECI. 2019. 347 f. Tese (Doutorado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25072019-131945/publico/PAULO_SERGIO_FOCHI_rev.pdf. Acesso em: 13 dez. 2020.
Horn, Maria da Graça Souza. A organização dos espaços e dos materiais e o cotidiano na educação infantil. In: Horn, Maria da Graça Souza. Brincar e interagir nos espaços da escola infantil. Porto Alegre: Penso Editora, 2017. p. 17-21.
Hoyuelos, Alfredo. Viver os tempos emocionados da infância. In: Aguilera, Maria Isabel Cabanellas et al. Ritmos infantis: tecidos de uma paisagem interior. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. p. 17-42.
Kohan, Walter Omar. A escola como experiência: entrevista com Walter Omar Kohan. Revista Eletrônica de Educação, Campinas, v. 12, n. 1, p. 298-304, jan./abr. 2018. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/2297/685. Acesso em: 2 nov. 2020.
Kohan, Walter Omar. Infância e filosofia. In: Sarmento, Manuel Jacinto; Gouvea, Maria Cristina Soares (org.). Estudos da infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 40-61.
Kohan, Walter Omar. Infância, estrangeiridade e ignorância: ensaios de filosofia e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
Kohan, Walter Omar; Fernandes, Rosana Aparecida. Tempos da infância: entre um poeta, um filósofo e um educador. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 46, e 236273, p. 1-16, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022020000100404&script=sci_arttext. Acesso em: 7 fev. 2021.
Larrosa, Jorge. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de professor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
LarrosA, Jorge. O enigma da infância: ou o que vai do impossível ao verdadeiro. In: Larrosa, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Porto Alegre: Contrabando, 1998. p. 229-246.
Lino, Dalila. A abordagem pedagógica de Reggio Emilia para a creche. In: Oliveira-Formosinho, Júlia; Araújo, Sara Barros (org.). Modelos pedagógicos para a educação em creche. Porto: Porto Editora, 2018. p. 93-111.
Negri, Antônio. Kairós, alma venus, multitudo: nove lições ensinadas a mim mesmo. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Oliveira-Formosinho, Júlia. Pedagogia em participação: modelo pedagógico para a educação em creche. In: Oliveira-Formosinho, Júlia; Araújo, Sara Barros (org.). Modelos pedagógicos para a educação em creche. Porto: Porto Editora, 2018. p. 29-62.
Oliveira-Formosinho, Júlia; Araújo, Sara Barros (org.). Educação em creche: participação e diversidade. Porto: Porto Editora, 2013.
Oliveira-Formosinho, Júlia; Araújo, Sara Barros (org.). Modelos pedagógicos para a educação em creche. Porto: Porto Editora, 2018.
Oliveira-Formosinho, Júlia; Formosinho, João. A perspectiva da associação criança: a pedagogia em participação. In: Oliveira-Formosinho, Júlia; Gambôa, Rosário (org.). O trabalho de projeto na pedagogia em participação. Porto: Porto Editora, 2011. p. 11-45.
Oliveira-Formosinho, Júlia; Kishimoto, Tizuko Morchida; Pinazza, Mônica Apezzato (org.). Pedagogias(s) da infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Oração ao tempo. Intérprete e compositor: Caetano Veloso. In: Cinema transcendental. Intérprete: Caetano Veloso. Rio de Janeiro: Philips, 1979. 1 disco vinil, lado 1, faixa 2.
Parrini, Chiara. Ocasiões e protagonismo. O fazer e o saber das crianças no cotidiano. In: Fortunati, Aldo (ed.). Por um currículo aberto ao possível: protagonismo das crianças e educação. [S.l.]: Centro Ricerca e Doc. Infanzia, 2016. p. 74-101.
Pinazza, Mônica, A.; Gobbi, Márcia Aparecida. Infâncias e suas linguagens: formação de professores, imaginação e fantasia. In: Pinazza, Mônica, A.; Gobbi, Márcia Aparecida (org.). Infâncias e suas linguagens. São Paulo: Cortez, 2014. p. 21-44.
Pohlmann, Angela Raffin. Pontos de passagem: o tempo no processo de criação. 2005. 252 f. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7227/000497056.pdf?sequence=1. Acesso em: 19 fev. 2021.
Skliar, Carlos. Infâncias da linguagem, infâncias da infância, memórias de infâncias: depois é tarde demais. Childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 14, n. 30, p. 245-260, maio/ago. 2018. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhood/article/view/30700/23994. Acesso em: 7 fev. 2021.
Valverde, Sônia L.; Mello, Suely Amaral. Apresentação à edição brasileira. In: Aguilera, Maria Isabel Cabanellas et al. Ritmos infantis: tecidos de uma paisagem interior. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. p. 9-15.
Vecchi, Vea. Arte y creatividad en Reggio Emilia: el papel de los talleres e sus possibilidades en educación infantil. Madrid: Morata, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
el copyright de cada artículo pertenece a cada autor. childhood & philosophy tiene el derecho a la primera publicación. el permiso de reimprimir cualquier artículo que haya aparecido en la revista necesita de la autorización escrita del autor. en adisión a cualquier forma de reconocimiento requerido por el autor el siguiente aviso debe ser añadido a la declaración de permiso en la reimpresión (con los números apropiados a los puntos suspensivos): [título del artículo] fue publicado originalmente en la infancia y la filosofía, tomo ..., número ..., pp. ...-...