movimientos y efectos de la palabra: una reflexión sobre las narrativas de/sobre los niños en el contexto escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2024.85862

Resumen

La escuela es un lugar donde los niños comparten espacio y tiempo con sus compañeros, otros sujetos que componen su vida cotidiana y, a veces, investigadores que van al campo con sus inquietudes. Para la producción de este artículo, se utilizó como material de base el informe de campo desarrollado durante un taller con niños de 1.º año de primaria matriculados en una escuela pública ubicada en la zona norte de la ciudad de Río de Janeiro. A partir de los discursos, no discursos y otras formas de expresión realizadas por alumnos, profesores e investigadores, se buscó comprender el lugar de la palabra en la elaboración de narrativas por y sobre niños en el contexto escolar. Además de autores del campo de los estudios sobre la infancia, nos basamos en textos literarios y poéticos porque ofrecen elementos que nos permiten situarnos en el mundo desde diferentes perspectivas. Como ejercicio de reflexión sobre los movimientos y efectos de la palabra, hemos trazado tres líneas de análisis: la palabra que anhela un hueco y ser escuchada; las palabras impuestas, mal abordadas, limitantes y, por último, las narraciones inventadas que dan un vuelco. Además de provocar a los educadores a mirar sus prácticas y mediaciones pedagógicas, nos desafiamos a pensar si en la escuela hay espacio para la expresión libre y creativa, que forma lecturas del yo y de la vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

conceição firmina seixas silva, Professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - Departamento de Estudos da Infância (DEDI).

Possui graduação (2006), mestrado (2009) e doutorado (2014) em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Educação - Departamento de Estudos da Infância (DEDI) - da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); coordenadora dos grupos de pesquisa Territórios dos Estudos da Infância (TEI) e Espaço de Práticas e Pesquisa sobre Infância (EPPI); pesquisadora permanente do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas (NIPIAC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência na área da Psicologia, com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Social e Psicologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: infância e juventude; participação política e subjetivação política e educação.

Citas

Alves, R. Escutatória. In: Alves, R. O amor que acende a lua. Campinas, SP: Papirus, 2003. p. 65-71.

Arendt, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2007.

Bakhtin, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Barros, M. Exercícios de ser criança. Rio de Janeiro: Salamandra, 1999.

Bondía, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003

Brougère, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

Burman, E. Criança como método como um recurso para interrogar crises, antagonismos e agências. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 22, n. 4, p. 1296-1312, 2022. https://doi.org/10.12957/epp.2022.71743

Byrne, R. Este livro comeu meu cão. São Paulo: Panda Books, 2015.

Carvalho, M. P. Ensino, uma atividade relacional. Revista Brasileira de Educação, n. 11, p. 17-32, 1999. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24781999000200003

Castro, L. A subjetividade sob dominação: um diálogo entre ‘the intimate enemy’ de Nandy e ‘nervous conditions’ de Dangarembga. Psicologia Política, v. 19, n. 46, p. 646-663, 2019. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v19n46/v19n46a19.pdf

Corsaro, W. A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Evaristo, C. A gente combinamos de não morrer. In: EVARISTO, C. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2016. p. 99-109.

Freud, S. Escritores criativos e devaneios (1908). In: FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 79-85.

Girardello, G. Crianças inventando mundos e a si mesmas: ideias para pensar a autoria narrativa infantil. childhood & philosophy, v. 14, n. 29, p. 71-92, 2018. https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.30576

Kohan, W. O. A infância da educação: o conceito devir-criança. Revista Educação Pública, v. 2, n. 1, 2005. https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/2/1/a-infancia-da-educacao-o-conceito-devir-crianca

Liebel, M. Infancias dignas, o cómo descolonizarse. Peru: IFEJANT, 2019.

Macedo, N. M. R. et al. Encontrar, compartilhar e transformar: reflexões sobre a pesquisa-intervenção com crianças. In: Pereira, R. M. R.; Macedo, N. M. R. (Orgs.). Infância em pesquisa. Rio de Janeiro: Nau, 2012. p. 87-107

Montes, G. La frontera indómita. In: G. Montes. En torno a la construcción y defensa del espacio poético (s./p.). México: FCE, 1999.

Montes, G. El corral de la infancia. Buenos Aires: Secretaría de la Educación Pública, 2002

Olarieta, B. F. O sol e as laranjas. ou sobre o lugar onde as crianças e a poesia se encontram. Childhood & Philosophy, v. 9, n. 17, p. 11-23, 2013. https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20666/14993.

Olarieta, B. F. Filosofar com as crianças: um trabalho sobre o excesso das palavras. childhood & philosophy, v. 13, n. 26, p. 21-34, 2017. 10.12957/childphilo.2017.26655

Pereira, R. M. R.; Gomes, L. O.; Silva, C. F. S. A infância no fio da navalha: construção teórica como agir ético. ETD – Educação Temática Digital, v. 20, n. 3, p. 761-780, 2018. 10.20396/etd.v20i3.8649227

Ricoeur, P. Tempo e narrativa. In: RICOEUR, P. A configuração do tempo na narrativa de ficção. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

Rocha, R. Marcelo, Marmelo, Martelo. São Paulo: Moderna, 1999.

Rockwell, E. Los niños en los intersticios de la cotidianeidad escolar: ¿resistencia, apropiación o subversión? In: Arata, N.; Escalante, J. C.; Padawer, A. (Orgs.). Vivir entre escuelas: relatos y presencias. Antología esencial. Buenos Aires: CLACSO, 2018. p. 239-264.

Rufino, L. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

Rufino, L. Ponta-cabeça: educação, jogo de corpo e outras mandingas. Rio de Janeiro: Mórula, 2023.

Silva, C. F. S.; Gomes, L. O. Participação política e infância: como as crianças brasileiras se posicionam e se fazem presentes em seus contextos sociais. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 31, n. 30, 2023. https://doi.org/10.14507/epaa.31.7346

Silva, C. F. S.; Luciano, G. C. O. A pandemia e o “inseto da sorte”: as mudanças e os deslocamentos subjetivos e coletivos realizados pelas crianças. In: Pereira, R. R. M.; Gomes, L. O.; Patrícia, C. (Orgs.). Infância e pandemia sentimentos e utopias de crianças da região metropolitana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2023. p. 145-164.

Soares, D. As trajetórias possíveis do banzo. São Paulo: Ofícios Terrestres, 2023.

Publicado

2024-11-30

Número

Sección

artículos