el lugar de los bebés frente al adultocentrismo: posibilidades basadas en la cartografía y la filosofía de la diferencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2024.81050

Palabras clave:

filosofía de la infancia, bebés, adultocentrismo, cartografía, devinir-niño

Resumen

Este artículo se constituye como un ensayo para pensar prácticas pedagógicas con bebés a partir de una filosofía de la infancia que no esté enmarcada por discursos adulto-céntricos. El debate en torno al enfrentamiento del adultocentrismo se ha concentrado históricamente más en los niños que en los bebés. El presente artículo busca pensar a los bebés no a partir de la visibilidad de sus etiquetas, marcados por una visión cronológica, sino a partir de una concepción que permita percibir sus acciones y su desarrollo desde su diferencia inmanente. Subdividido en secciones que envuelven la perspectiva del devenir-niño de Gilles Deleuze y la concepción de cartografía de Gabriela Tebet, este artículo nos permite imaginar otros escenarios para la infancia y una posibilidad de percibir a los bebés como protagonistas. Buscamos, así, la comprensión de nuevas percepciones con los bebés, repensando la relación con la que trabajamos con ellos. Pensar los bebés a partir de un discurso devir-niño es estudiar las redes que constituyen la infancia a fin de comprender los movimientos entre los planos de inmanencia y de organización de los bebés. No es estudiar al individuo, así como no es estudiar ninguna verdad objetiva dada a priori. De ese modo, el investigador procesa los nuevos espacios y recorre caminos en busca de conocer quiénes son esos sujetos que surgen como forma de ruptura. Proponiendo poner en cuestión las ideas que envuelven la infancia, explorando los ideales pedagógicos modernos que la marcaron, en la búsqueda de vivenciar la infancia y en la comprensión de una práctica pedagógica con bebés capaz de ser un tiempo de alegría y de intensidad de la vida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

vinicius bertoncini vicenzi

Docente permanente do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Planalto Catarinense (PPGE/UNIPLAC). Coordenador adjunto do PPGE/UNIPLAC. Doutor em Filosofia da Educação pela Universidade do Porto/Portugal, com intercâmbio à Université Paris IV - Sorbonne (ERASMUS 2013/2014). Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bacharel e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduado em Pedagogia pela UNIPAR. Integrante do Núcleo de Pesquisas em Educação Básica da UNIPLAC (NUPEB - políticas, estéticas e diferenças).Coordenador do Comitê Científico do Eixo de Filosofia da Educação da Anped/Sul. Membro do Núcleo de Estudos de Filosofia e Infância (NEFI/UERJ), membro do Aesthetics, Politics and Knowledge Research Group, do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto (IF-UP) e membro do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS/UFSC). Possui interesses na área de filosofia da infância, filosofia da diferença e Educação de Jovens e Adultos.

Citas

ABRAMOWICZ, A.; TEBET, G. Afinal, o que querem os bebês? Debates em Educação, v. 13, n. 33, p. 377–390, 2021.

BARROS, G.; MUNARI, S. R.; ABRAMOWICZ, A. Educação, Cultura e Subjetividade: Deleuze e a Diferença. Reveduc, v. 11, n. 1, p. 108-124, 2017.

DELEUZE, G. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonzo Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, G. A imanência: uma vida… Publicado originalmente em Philosophie, n. 47, p. 3-7, 1995. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva.

DELEUZE, G. O que as crianças dizem. In: DELEUZE, G. Crítica e Clínica. Tradução de Peter Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997. p. 73-79.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Félix. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1997. v. 4.

FONTANEL, B.; D'HARCOURT, C. L'épopée des bébés: une histoire des petits d'hommes. Paris: Ed. de La Martinière, 2010.

KASTRUP, V. O devir-criança e a cognição contemporânea. Psicologia: reflexão e crítica, v. 13, p. 373-382, 2000.

KOHAN, W. Infância. Entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005a.

KOHAN, W.. A infância da Educação: o conceito devir-criança. Revista Educação Pública, v. 2, n. 1, 2005b.

LEAL, B. Leituras da infância na poesia de Manoel de Barros. In: KOHAN, W. (org.). Lugares da infância: filosofia. Rio de Janeiro: Lamparina, 2018.

PRADO FILHO, K.; TETI, M. M. A cartografia como método para as ciências humanas e sociais. Barbarói, n. 38, p. 45-49, 2013.

ROLNIK, S. Cartografia Sentimental contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

TEBET, G. Bebês, Cartografia e Máquinas de Individuações. Alegrar, n. 16, 2015.

TEBET, G. Territórios de infância e o lugar dos bebês. Educação em foco, p. 1007-1030, 2018.

TEBET, G.; MORAES, K.; COSTA, J. Entre errâncias e afe(c)tos: o desafio de cartografar bebês. In: Galoá. (org.). 6ª Conferência Internacional sobre Geografias das Crianças, da Juventude e das Famílias. 1. ed. Campinas: Galoá, 2019, v. 1, p. 1-10.

Publicado

2024-05-31

Cómo citar

VANIN CHAVES, Vanessa; BERTONCINI VICENZI, Vinicius. el lugar de los bebés frente al adultocentrismo: posibilidades basadas en la cartografía y la filosofía de la diferencia. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 20, p. 01–14, 2024. DOI: 10.12957/childphilo.2024.81050. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/81050. Acesso em: 12 jul. 2025.

Número

Sección

dossier: "confronting adultcentrism in educational philosophies and institutions"