¿qué podemos en el encuentro con la infancia? una invitación a una mirada heterotópica
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.62845Palabras clave:
discurso, infância, educación especial, heterotopía.Resumen
Este artículo tiene por objetivo proponer una invitación a observar la infancia que estamos produciendo a partir de las prácticas de la Educación Especial, en la articulación con las prácticas de la Educación Infantil, problematizando las tramas discursivas que se constituyen en esa articulación, a partir de las observaciones operadas sobre la infancia por profesoras de Educación Especial de escuelas de Educación Infantil de la Red Municipal de Enseñanza. Tales discusiones se justifican a partir del desasosiego de pensar cómo estamos produciendo la infancia, a partir de la política de ampliación de la asistencia obligatoria para los cuatro años de edad. El ejercicio analítico, inspirado en el análisis del discurso propuesto por Michael Foucault, nos posibilitó tensionar la producción de sujetos, verdades y realidades en las “confesiones” de las profesoras entrevistadas, en las que destacamos dos modos de pensar y producir la infancia: la infancia capturada, producida vía operacionalización de las prácticas de normalización por las acciones de Educación Especial, determinadas por la voluntad de saber y la voluntad de poder sobre la infancia; la infancia como heterotopía, producida como movimiento potente de resistencia y desnaturalización de las prácticas normalizadoras – una infancia pensada a partir de otros lugares, como un venir a ser infinito, múltiple, innombrable, siempre indeterminado, como una invitación al pensamiento: ¿qué podemos en el encuentro con la(s) infancia(s)?
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