la infancia y lo (in)decible: poder ubuesco, resistencia y la posibilidad de la justicia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56126

Palabras clave:

infancia, verdad, resistencia, kynismos, derechos humanos, justicia.

Resumen

El artículo, como parte de una reflexión más amplia en torno a la crítica del derecho al desarrollo y su impacto en los modos de subjetivación jurídico-política de los y las niñas y adolescentes, problematiza la condición del niños como sujeto sin habla, o un habla condicionada a criterios de maduración, dictados por el referencial adulto, en un campo, además, delimitado a lo que se aprecie pertinente en su manifestación. Pautado por el pensamiento de la exterioridad, retomamos el debate foucaultiano sobre la pertinencia entre verdad y justicia, particularmente de la indecibilidad monstruosa de las prácticas jurídicas y judiciales, a partir de la descripción ubuesca de este poder. En transposiciones críticas, analizaremos, a través de las contribuciones del cinismo clásico (kynismos), apoyados en Foucault, Sloterdijk, Nieheus-Pröbsting, las prácticas resistentes -más allá del lenguaje- de niños, niñas y adolescentes. Se tratará, así, de colocar la (in)decibilidad en el centro de las disputas de poder para abrirnos, con Derrida, Rancière, Butler y también Foucault, a repensar vulnerabilidades, derechos humanos y la posibilidad de la justicia. El texto se desenvolverá con los siguientes ejes de análisis: 1. Contextualizando el debate foucaultiano sobre verdad y justicia y el lugar de lo decible; 2. La (in)decibilidad en el corazón del derecho, de la infancia y de la monstruosidad; 3. Poder ubuesco y resistencia kynica; 4. Para concluir: el niño y la posibilidad de la justicia.

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Biografía del autor/a

eduardo rezende melo, Escola Paulista da Magistratura

Juiz de direito em SP; Doutor em Direito pela USP (área de concentração: direitos humanos); Mestre em filosofia –PUC/SP; Mestre em estudos avançados de direitos da infância – Universidade de Friburgo/Suíça; graduado em direito (USP) e em filosofia (PUC-SP). Coordenador da área pedagógica da Infância e da Juventude  e da Justiça Restaurativa na Escola Paulista da Magistratura.  http://lattes.cnpq.br/3281366731113070
  

flavia inês schilling, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

 Professora Associada Sênior da Faculdade de Educação da USP. Fez a Livre Docência em 2012 com a tese: "Violência, Direitos Humanos e Justiça: reflexões". É pesquisadora do CNPq (Pq1C até 2020), com o tema da Escola Justa.  É membro do Grupo de Pesquisas sobre Direitos Humanos, Memória, Política e Democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP.  http://lattes.cnpq.br/1745291623553100  

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Publicado

2021-02-24

Cómo citar

MELO, Eduardo rezende; SCHILLING, Flavia inês. la infancia y lo (in)decible: poder ubuesco, resistencia y la posibilidad de la justicia. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 17, p. 01–27, 2021. DOI: 10.12957/childphilo.2021.56126. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/56126. Acesso em: 7 jul. 2025.

Número

Sección

infância e necropolítica: outros possíveis