Riesgos de trabajo de los motociclistas profesionales: estrategias de prevención y regulación
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2017.30170Palabras clave:
Accidente de tránsito, Mensajero moto, Salud ocupacional, Accidente laboral, Investigación cualitativaResumen
Este estudio tuvo como objetivo reconocer, de acuerdo con el punto de vista de los entrevistados, las formas de prevención empleadas y las causas de accidentes de colisión ocurridos con motociclistas profesionales (MP) durante el período de trabajo. La investigación fue realizada en una ciudad de gran porte del interior de Minas Gerais, utilizando la metodología cualitativa "Historia de Vida" y entrevistados tres MP, que fueron diferenciados según sus experiencias con el tipo de accidente vivido. Los resultados revelaron que: 1) la elección por el trabajo se da en función de la dificultad de acceso de la población joven y masculina en el mercado formal de trabajo; 2) los riesgos asumidos se dan en razón de la intensificación y densificación del trabajo establecidos por la Organización del Trabajo - bajo valor unitario del servicio, de ahí la necesidad de alta producción; 3) el medio social crea la demanda por el servicio, pero no abre el espacio social efectivo para su estructuración y funcionamiento; 4) hay conflictos en el tránsito (interfaces con los otros conductores), principalmente, en razón de la desatención y de la falta de conocimiento de la actividad de los MP. Las nuevas soluciones son necesarias para revertir las limitaciones materiales, organizacionales y sociales a las que están expuestos los MP. Esta debe ser una construcción colectiva con el uso de saberes de los actores involucrados que reflejen en salud y seguridad para este contexto productivo.Citas
BRASIL. Ministério da Saúde: Blog da Saúde. Brasil é o quinto país no mundo em mortes por acidentes no trânsito. Ministério da Saúde. [online]. 2015. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/35535-brasil-e-o-quinto-pais-no-mundo-emmortes-por-acidentes-no-transito.html>. Acesso em: 23 maio 2016.
BRASIL. Ministério das Cidades. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Frota de Veículos. Ministério das cidades. [online]. 2016. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/index.php/estatistica/237-frota-veiculos>. Acesso em: 15 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde DATASUS. Informações de Saúde. Estatísticas vitais. Óbitos por causas externas: Minas Gerais. Ministério da Saúde. [online]. 2014. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/ext10mg.def>. Acesso em: 21 out. 2016.
BRIOSCHI, L. R.; TRIGO, M. H. B. Relatos de vida em ciências sociais: considerações metodológicas. Ciência e cultura. [S.l.], v. 39, n. 7, p. 631-637, 1987. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000118&pid=S0034-7167200500020000500015&lng=pt>. Acesso em: 21 out. 2016.
DANIELLOU, F.; SIMARD, M.; BOISSIÈRES, I. Fatores humanos e organizacionais da segurança industrial: um estado da arte. (R. Rocha, F. Lima, & F. Duarte, Trad.). Cadernos da Segurança Industrial. Toulouse: FONCSI, 2010.
DINIZ, E. P. H.; ASSUNÇÃO, A. A.; LIMA, F. P. A. Prevenção de acidentes: o reconhecimento das estratégias operatórias dos motociclistas profissionais como base para a negociação de acordo coletivo. Ciênc. saúde coletiva. [S.l.], v. 10, n. 4, p. 905-916, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000400014>. Acesso em: 27 out. 2016.
DRUMOND MORAES, T. Fatores de risco de acidentes na atividade dos motoboys: limites das análises quantitativas. InterfacEHS-Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade. [S.l.], v. 3, n. 3, 2008. Disponível em: <http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/view/127/144>. Acesso em: 27 out. 2016
FRITZKE, W. Sepultado corpos de motociclistas que faleceram após acidentes na sexta. [online]. Disponível em: <http://ocponline.com.br/noticias/sepultado-corpos-de-motociclistas-que-faleceramapos-acidentes-na-sexta/>. Acesso em: 27 out. 2016.
GRISCI, C. L. I.; SCALCO, P. D.; JANOVIK, M. S. Modos de trabalhar e de ser de motoboys: a vivência espaço-temporal contemporânea. Psicologia Ciência e Profissão. [S.l], v. 27, n. 3, p. 446-461, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932007000300007&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 21 out. 2016.
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2001.
MALÁSIA. World Health Organization - WHO. Road traffic injuries. World Health Organization. [online]. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs358/en/>. Acesso em: 5 out. 2016.
MENEGHEL, S. N. Histórias De Vida - notas e reflexões de pesquisa. Athenea Digital. [S.l.], n. 12, p. 115-129, 2007. Disponível em: <http://atheneadigital.net/article/view/n12-meneghel>. Acesso em: 21 out. 2016.
MENEGOLO, E.D.C.W; CARDOSO, C.J.; MENEGOLO, L.W. O uso da história oral como instrumento de pesquisa sobre o ensino da produção textual. Ciências & Cognição. [S.l.], v. 9, p. 02-13, 2006. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/596>. Acesso em: 21 out. 2016.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS). Centro Integrado de Informações de Defesa Social – CINDS. Diagnóstico De Acidentes De Trânsito Minas Gerais (2014 – 2015a). Belo Horizonte. abr. 2016. Disponível em: <http://www.seds.mg.gov.br/integracao/estatisticas/estatisticas-de-transito>. Acesso em: 20 out. 2016.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS). Centro Integrado de Informações de Defesa Social – CINDS. Monitoramento de Acidentes de Trânsito - Minas Gerais (2014-2015b). Belo Horizonte, jul. 2015. Disponível em: <http://www.seds.mg.gov.br/integracao/estatisticas/estatisticas-de-transito>. Acesso em: 20 out. 2016.
PAULA, G. F.; CAMARGO, F. C.; IWAMOTO, H. H. Condições de saúde e trabalho e exposição à violência no trânsito entre mototaxistas. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde. [S.l.], v. 4, n. 2, 2015. Disponível em: <http://saudepublica.bvs.br/pesquisa/resource/pt/bde-27407>. Acesso em: 20 out. 2016.
PEREIRA, A.; MENDES, D.; MORAES, G. Do prescrito ao real: a imprevisibilidade e a importância do trabalho coletivo em um centro de usinagem de uma empresa metal-mecânica do interior do Estado de Minas Gerais. Laboreal, 13 (1), 24-38, 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15667/laborealxiii0117ep>. Acesso em: 27 set. 2017.
SCHWARTZ, Y. Trabalho e valor. Tempo social. 8, 2, 147-158, 1996. Disponível em <https://doi.org/10.1590/ts.v8i2.86429>. Acesso em: 27 set. 2017.
SCHWARTZ, Y. Trabalho e uso de si. Revista Pro-posições, Faculdade de Educação, Unicamp, 32. São Paulo. 2000. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8644041>. Acesso em: 20 out. 2016.
SILVA, A.P.; BARROS, C.R.; NOGUEIRA, M.L.; BARROS, V.A. "Conte-me sua história": Reflexões sobre o método história de vida. Mosaico: Estudos em Psicologia. [S.l.], v. 1, n. 1, p. 25-35, 2007. Disponível em: <https://seer.ufmg.br/index.php/mosaico/article/view/4344>. Acesso em: 14 nov. 2016.
SILVA, D. W.; SOARES, D. A.; ANDRADE, S. M. Atuação profissional de motoboys e fatores associados à ocorrência de acidentes de trânsito em Londrina-PR. Epidemiol e Serv Saúde, Brasília, v. 17, n. 2, p. 123-153, 2008. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v17n2/v17n2a10.pdf>. Acesso em: 20 maio 2016.
SOARES, D.F.P.P.; MATHIAS, T.A.F.; SILVA, D.W.; ANDRADE, S.M. Motociclistas de entrega: algumas características dos acidentes de trânsito na Região Sul do Brasil. Rev. bras. Epidemiol. São Paulo, v. 14, n. 3, p. 435-444, set. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2011000300008>. Acesso em: 14 nov. 2016.
SPINDOLA, T.; SANTOS, R. S. Trabalhando com a história de vida: percalços de uma pesquisa (dora?). Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, v. 37, n. 2, p. 119-126, jun. 2003. Disponível em: <http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/207.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2016.
SPRENGER, D.; COSTA, L.; BORGES, A.; PESSOTO, F.; MONTIEL, J.M.; BARTHOLOMEU, D.; HEITOR, D.; TEALDI, L.L. Avaliação da atenção em uma amostra de motociclistas. Salud & Sociedad. [S.l.], v. 6, n. 1, p. 10-20, 2015. Disponível em: <http://revistas.ucn.cl/index.php/saludysociedad/article/view/916>. Acesso em: 17 fev. 2016.
TEIXEIRA, J.R.B.; BOERY, E.N.; ARAÚJO, T.M.; MOTA, T.N.; CASOTTI, C.A.; BOERY, R.N. Traffic accidents and the use of individual protection equipment for motorcycle taxis: an integrative review. Journal of Nursing UFPE on line. [online], v. 9, n. 2, p. 945-956, 2014. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArticle/ 5496>. Acesso em: 25 fev. 2016.
TEBALDI, E.; FERREIRA, V. R. T. Comportamentos no trânsito e causas da agressividade. Revista de Psicologia da UnC. [S.l.], v. 2, n. 1, p. 15-22, 2004. Disponível em: <http://apatru.org.br/arquivos/%7B2A8F9EAD-10B9-4B92-9AB2-2594D4496AE9%7D_32.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2016.
THOMPSON, P. História oral: a voz do passado. 2 ed. Tradução de: Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra. Rio de Janeiro, v. 388, n. 229, 1992.
TONI, M. Visões sobre o trabalho em transformação. Sociologias, Porto Alegre, Ano 5, n.9, jan/jun 2003, p.246-286. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/soc/n9/n9a09.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2016.
VERONESE, A. M.; OLIVEIRA, D. L. L. C. Os riscos dos acidentes de trânsito na perspectiva dos moto-boys: subsídios para a promoção da saúde. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 22, n. 12, p. 2717-2721, dez. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v22n12/20.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados en la revista pertenecen a Revista SUSTINERE de su (s) en cuestión (s) autor (s), con primeros derechos de publicación otorgados a la Revista SUSTINERE.
Los artículos publicados son de acceso público, de uso gratuito, con la asignación obligatoria de autoría original, de acuerdo con el modelo de licencia Creative Commons 4.0, aprobada por la revista.