Práticas poético-eróticas: formas de fissurar o regime colonial-capitalístico
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2024.84012Palabras clave:
poiesis, Eros, subjetividade, epistemologia, micropolíticaResumen
Este trabalho se desenvolve a partir de uma crítica ao regime colonial-capitalista globalizado (ROLNIK, 2019), que vem, ao longo dos séculos, destruindo a natureza. No entanto, em nosso tempo, tal regime passou a espoliar nossas subjetividades na busca por homogeneizá-las. Deste modo, propomos revisar o conceito de erótico, buscar o reconhecimento de algumas normas impostas pelo status quo e o reconhecimento de uma poética que operacionaliza o erótico em oposição às normas. Debatemos o conceito de erótico, abordando suas problemáticas e possibilidades de ampliação. Problematizamos o Eros deturpado, anulado e em agonia, a fim de demonstrar como o erótico pode ser compreendido de forma expandida, tocando diferentes esferas da vida. Para tanto, apresentamos as práticas artísticas das artistas Ana Mendieta (1948-1985), Zanele Muholi (1972), Liliana Maresca (1951-1994) e Castiel Vitorino Brasileiro (1996). Elas se utilizam da materialidade do corpo em suas práticas poético-visuais e, ao fazê-lo, se evidenciam questões que perpassam suas experiências com relação a gênero e sexualidade, expressas também no combate à subjetivação dominante. Suas poéticas operam a ampliação do Eros, construindo e criando relações entre corpos e subjetividades que são outras, implicando assim em modos outros de existir em um mundo corroído pelos abusos e violências. Neste sentido, demonstramos como a poética-erótica das artistas fissura o complexo regime colonial e capitalista.
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Derechos de autor 2024 Vanessa Cristina Dias, Renata Azevedo Requião, Aline Accorssi

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