O perigo da escrita: Michel Foucault, bell hooks e uma pesquisa feminista - inspirações que nos afetam
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2020.54578Palabras clave:
arte da escrita, Michel Foucault, bell hooks, pesquisa em educação, feminismoResumen
Neste texto, problematizamos a relação afetiva com a escrita a partir da entrevista “O belo perigo”, em que Michel Foucault conversou com Claude Bonnefoy. A entrevista inspirou nossa escrita de uma pesquisa em educação, relacionando-a também com bell hooks. Convocamos o campo da pesquisa feminista, voltado a investigar a produção de um coletivo de mulheres, na Baixada Fluminense, que é produzido com a música e com o audiovisual, visando a uma educação antissexista. Na fruição de episódios audiovisuais com bandas de roque, que entrevistam produtoras e musicistas, percebemos uma estética e conteúdos sobre feminismo, racismo, resistências e criações das mulheres na arte e na cultura, por meio dos quais buscamos dar corpo a uma “arte da escrita”, continente da pesquisa em educação.Citas
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? (Coleção Feminismos Plurais - Coord. Djamila Ribeiro). Belo Horizonte: Letramento/ Justificando, 2018.
CARVALHO, Jean M. Foucault e a arte da escrita. In: FOUCAULT, M. O belo perigo. Tradução Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, p. 7-11, 2016.
DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. Tradução Heci Candiani. São Paulo: Boitempo, 2017.
FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”. Tradução Paula Siqueira. Cadernos de campo, São Paulo, n. 13, p. 155-161, 2005.
FOUCAULT, Michel. Conversa entre Michel Foucault e Claude Bonnefoy, 1968. In: O belo perigo. (Tradução Fernando Scheibe). Belo Horizonte: Autêntica, 2016, p. 29-77.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7-41,1995.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. (Tradução Marcelo Cipolla). São Paulo: Martins Fontes, 2013.
hooks, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 16, Brasília, p. 193-210, 2015.
hooks, bell. Anseios: raça, gênero e políticas culturais. (Tradução Jamille Pinheiro). São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
MARQUES, Emanuele. S. et al. A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Cadernos de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, p. 1-6, 2020.
MUNANGA, Kabengele. Por que o racismo e suas práticas e qual é a responsabilidade social que se espera dos profissionais que lidam com as questões da sociedade? Revista Brasileira de Psicologia, 02 (núm. esp.), Salvador, p. 7-15, 2015.
OLIVEIRA, Fabio e RODRIGUES, Liliana. Por uma educação TRANSgressora e TRANSfeminista: possíveis enfrentamentos à produção das ausências através da disciplinarização e subjetivação. Aprender - Cadernos de Filosofia e Psicologia da Educação, Vitória da Conquista, ano XII, n. 20, p. 83-102, 2019.
TOLENTINO, Luana. Outra educação é possível: feminismo, antirracismo e inclusão em sala de aula. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor de su trabajo, pueden publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar la impacto y citación del trabajo publicado.
La aceptación del texto implica la autorización y exclusividad de la Revista Interinstitucional Artes de Educar en cuanto al derecho de primera publicación, las obras publicadas son licenciadas simultáneamente con una Licencia Creative Commons Atribución-No Comercial 4.0 Internacional