O OLHAR TEM VERTIGENS: A MEDIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL NA ESCUTA DO EU-COLETIVO
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2025.93356Resumo
A mediação artística e cultural, enquanto prática, visa ocasionar momentos de libertação da mente e do corpo. Tarefa orientadora da dinâmica de seu intérprete face à força própria dos participantes na ação, tendo em vista o desenvolvimento de uma relação cooperante entre estes. Tal implica que o/a mediador/a, na sua função cooperativa, conceba o desenho de um sistema de situações que promova acontecimentos singulares e celebre a experiência sensível dos protagonistas. A análise proposta tem como principal objetivo contribuir para a compreensão do papel da mediação, no contexto dos museus de arte, onde é possível observar a indução de formas de sociabilidade tangentes à produção de conhecimento. Esta reflexão não constitui um produto de fácil caracterização no plano metodológico. Não se excluindo a sua eventual associação a um estudo etnográfico, seria forçado fazê-lo, dado não ter sido organizado nessa perspetiva. É o resultado de uma vivência individual sistematizada, baseada sobretudo na experiência da autora enquanto mediadora, enriquecida pela interação daquela com a produção teórica de vários autores que estudaram a temática da mediação. Procura-se colher princípios metodológicos e epistemológicos da prática da mediação, no que esta tem de existencial no interior de um ecossistema de saberes, articulando-os tanto com a experiência estética, como com a sua função sociocultural, sustentada na participação democrática.
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