METAMORFOSES NO POMAR ou ARRISCO GRAVAR O ESPANTO.

Autores

  • Irene Milhomens UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2024.84745

Resumo

Este trabalho propõe uma leitura de Espantografias (Pucheu, 2021) — a grafia ou escrita nascida do espanto — como um exercício de transcriação (Campos, 2004) da experiência através do ato performático linguageiro — em outros termos, uma prática que acontece no âmbito da linguagem, ou das linguagens. A partir do pensamento de Alberto Pucheu, prevalece, aqui, o desejo de ver desguarnecidas e horizontalizadas as fronteiras entre música, poesia, filosofia, performance e dança, no entendimento de que tais fazeduras performáticas, enquanto linguagem, definem sempre seu curso na esfera da corporeidade. Aqui, a queda aparece como elemento chave na tessitura de uma pedagogia do espanto. Desta forma, a intenção é demonstrar, espantograficamente, no trabalho de Angel Vianna, a Consciência do Movimento ou Metodologia Angel Vianna, a construção de um processo catalizador de espanto enquanto prática de uma tecitura metamórfica — a pedagogia do acontecimento. Desta maneira, atravessando pelos múltiplos sentidos do que é ser um corpo, neste presente artigo, vamos realizando um percurso poético entre poesia, filosofia e dança. 

Downloads

Publicado

17-12-2024

Como Citar

MILHOMENS, Irene. METAMORFOSES NO POMAR ou ARRISCO GRAVAR O ESPANTO. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 234–254, 2024. DOI: 10.12957/riae.2024.84745. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/84745. Acesso em: 17 mar. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ: PENSAMENTO POÉTICO: EPISTEMOLOGIAS, METODOLOGIAS E NARRATIVAS ARTÍSTICAS NA PESQUISA E NO ENSINO