ENSINO SUPERIOR, EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE: REFLEXÕES SOBRE VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2024.81763Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre as vivências de estudantes e professores com a educação em direitos humanos em uma universidade privada, sem fins lucrativos. Torna-se urgente refletir sobre como políticas de raça, classe, gênero e sexualidade têm sido abordadas nas práticas de professores e nas vivências de estudantes do ensino superior. Nesse sentido, a interseccionalidade foi utilizada como uma ferramenta analítica para a compreensão das vivências em educação em direitos humanos. Os participantes da pesquisa foram estudantes e professores de diferentes áreas de conhecimento. Os estudantes participaram através de grupos focais e os professores através de uma entrevista semiestruturada. Os dados foram transcritos e submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados demonstram que estudantes vivenciam discriminação de gênero, raça. classe e sexualidade na Universidade e existe a necessidade de transversalizar a educação em direitos humanos nas diferentes disciplinas e incorporar metodologias que considerem o contexto cultural, social e econômico de estudantes. Conclui-se que a discussão dos direitos humanos e diversidade deve ser incorporada no âmbito da formação continuada de professores, pois marcadores sociais da diferença (raça, classe, gênero e sexualidade) perfazem as experiências individuais, sociais e profissionais de qualquer educador. Além disso, a formação em educação em direitos humanos e diversidade possibilita a problematização e tensionamento de práticas educativas, visando a reflexão crítica e a práxis transformadora.
Palavras-chaves: educação em direitos humanos; diversidade; ensino superior; interseccionalidade.
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Copyright (c) 2024 Patricia Krieger Grossi, PhD, Lucas Antunes Machado, Ketlin Costa

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