Quando "competência" é diferente de "inteligência": contrapontos à padronização curricular em narrativas de professores de Arte
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2023.76228Palavras-chave:
Ensino de Arte, Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), Narrativas de professores.Resumo
O artigo busca refletir as possibilidades da TIM (Teoria das Inteligências Múltiplas) em ensaiar contrapontos às tentativas de padronização curricular das últimas décadas. Toma por referência os sentidos de “competência” e “inteligência” na obra de Howard Gardner e seus interlocutores no Brasil, bem como as noções associadas à “competência” na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) na sua versão homologada em 2017. Problematiza os sentidos de “competência” e “inteligência” em narrativas de professores de Arte. Conclui que as narrativas de experiência de professores com a TIM possuem, em potencial, modos de ensaiar contrapontos ao currículo padronizado.
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